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A mostrar mensagens de novembro, 2006

4 . Salvaguarda do equilíbrio

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As inovações na ciência agrícola deitaram por terra as previsões do economista Thomas Malthus no início do século XIX, ele considerou que se a população cresce de forma geométrica a quantidade de alimento cresce de forma aritmética. As melhorias no campo agrícola, nomeadamente a engenharia genética, possibilitaram um aumento exponencial na quantidade de alimentos disponíveis. No entanto, a utilização da engenharia genética, com objectivos apenas de curto prazo poderá ter um efeito perverso. A preocupação contemporânea dever-se-á reflectir não tanto na quantidade de alimento disponível mas mais na sua qualidade, o que se reflecte na sua fonte genética. Todas as sementes trazem consigo aquilo que é conhecido como o germoplasma, que contem o material genético que define a hereditariedade. O germoplasma é a peça-chave para o melhoramento das culturas com o objectivo de se tornarem mais resistentes a ataques de pragas ou fungos, ou mesmo mudanças de clima. Este germoplasma é encontrado em z

3. Diversidade

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‘Abdul-Bahá descreve a diversidade como “ A essência da perfeição e a causa do aparecimento de dádivas ” [i] de Deus, e afirma: “ Considerai as flores dum jardim: diferem em espécie, côr, forma e aspecto. Não obstante, são refrescadas pelas águas da mesma fonte, revivificadas pelos sopros de um só vento e revigoradas pelos raios de um único Sol, essa diversidade aumenta o seu encanto e realça a sua beleza. Assim quando a força unificadora que é a influência penetrante do Verbo de Deus, faz efeito, a variedade de costumes, procedimentos, hábitos, ideias, opiniões e temperamentos embeleza o mundo da humanidade. Tal diversidade, tal diferença é análoga à diferente e variada natural dos membros e órgãos do corpo humano, pois cada qual contribui para a beleza, eficiência e perfeição do todo. Quão pouco nos agradaria aos olhos se todas as plantas e árvores deste jardim, com seus ramos, suas folhas, flores e frutos fossem da mesma forma e cor! Diversidade de cores, formato e aparência, enri

Biodiversidade (7)

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As antigas sociedades que viviam em harmonia com a floresta, algumas mesmo na Idade da Pedra, vão progressivamente desaparecendo. A destruição da floresta tem permitido a expansão do deserto, a erosão do solo, a degradação e contaminação da terra arável. Alguns exemplos de acção humana desregrada são: a extinção de metade das aves da Polinésia; no século passado a Ilha de Santa Helena foi quase completamente desflorestada e muitas das espécies lenhosas endémicas desapareceram para sempre, muitas destas espécies eram como “museus” botânicos devido às condições de selecção natural a que estiveram sujeitas, diferentes das plantas do Continente Africano. No Lago Victória (África Oriental) várias das espécies de peixe, que eram a base da alimentação das populações estão a desaparecer devido à introdução da Carpa do Nilo. Em Portugal tem havido ao longo dos tempos uma alteração nos ecossistema florestais autóctones, alguns deles têm inclusivamente sofrido alterações que se poderão considerar

Biodiversidade (6) - Amazónia

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A destruição da Selva Amazónica é um exemplo flagrante de como toda a Humanidade sofre com a destruição de um recurso planetário desde as queimadas com as resultantes emissões de CO2, a destruição do património genético de flora e fauna, grande parte ainda será desconhecido, que uma vez destruído jamais poderá ser recuperado, este património será de uma grande riqueza para a produção de produtos farmacêuticos e outros fins ainda não identificados. Infelizmente os solos tropicais são pobres e poucos anos após serem explorados, ficam exaustos e a terra é abandonada. A possibilidade de um ecossistema semelhante voltar ao mesmo espaço de terra é muito remota. Calcula-se que o ritmo actual de devastação das florestas tropicais têm como consequência a extinção anual de entre 0.2% a 0.3% das espécies. Estudos indicam há um maior número de diferentes espécies de pássaros em cada milha quadrada na Amazónia do que existem em toda a América do Norte - o que significa que estamos destruindo silenc

Biodiversidade (5)

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As coberturas vegetais homogéneas são muito mais sensíveis a ataques de pragas ou de epidemias do que cobertos vegetais heterogéneos. A redução da diversidade genética poderá ser causa de catástrofes económicas e humanas, ao diminuir a potencialidade dos recursos agrícolas, e conduzir a situações de fome, um problema que ainda hoje afecta largas faixas da humanidade e que, de forma alguma, se pensa que venha a ser definitivamente erradicado a curto prazo. As práticas monoculturais tendem a eliminar sistema ecológicos diversificados, os quais mesmo depois de abandonados, não poderão recuperar a sua diversidade inicial. O desenvolvimento da monocultura tem conduzido a redução da diversidade biológica, a biodiversidade, o que provoca a eliminação das plantas e animais que não tem um interesse imediato para o Homem, mas que no futuro poderão vir a mostrar terem uma utilidade ainda não provada. Os produtores de sementes e os fabricantes de pesticidas proclamam as benefícios da uniformidade

Biodiversidade (4)

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Neste início de milénio é necessário um grande esforço comum para evitar que a crise biológica atinja proporções inimagináveis. É necessário aumentar e proteger os parques naturais; as plantas ancestrais, aquelas que foram domesticadas para a nossa agricultura, deverão ser altamente protegidas no seu centro de origem; a agricultura dever caminhar cada vez mais para a produção integrada. As convenções internacionais deverão ser respeitadas; a actual mentalidade excessivamente economicista, em que a principal preocupação e produzir mais, com maior rapidez e mais barato, reflecte-se no consumo de produtos alimentares. Estes são cada vez menos diversificados, alguns casos de pior qualidade, apesar de mais atraentes, e poluídos. A espécie humana explora cerca de 1% das espécies de plantas que existem na Natureza. A alimentação humana está dependente de cerca de 20 espécies de plantas. Há oito cereais de que a população mundial depende essencialmente: o arroz; trigo; milho; estes três cereai

A Biodiversidade (3)

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Assim, para se controlar as pragas, recorre-se ao emprego de pesticidas em doses maciças. As pragas vão adquirindo resistências, que se transmitem de geração para geração, e apenas os mais resistentes sobrevivem e se reproduzem. Entra-se num círculo vicioso quando para se combater as novas gerações já mais resistentes, são empregues diferentes químicos, mais potentes que os primeiros, ou de formulação diferente. São sistemas que não são sustentáveis a longo prazo. A própria estrutura do solo e sua fertilidade vão degradando com o seu uso intensivo. O emprego de insectos predadores e parasitários contra pragas é uma solução em termos ambientais, e mesmo económicos, e a longo prazo, bastante mais equilibrada. Mas este método não tem um sucesso visível logo após a sua aplicação e deve ser usada em simultâneo numa vasta área. Desta forma será necessária a colaboração dos agricultores e de todos os outros elementos intervenientes na área em questão. A agricultura intensiva requer o emprego

O Problema da Biodiversidade (continuação 2)

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Em algumas florestas tropicais, onde está a grande reserva genética do planeta, os pássaros locais que se alimentavam dos frutos, os pombos, foram alvo de uma caça absolutamente bárbara, o que conduziu quase à sua extinção. Assim, estas árvores têm a sua sobrevivência, como espécie seriamente ameaçada, porque o agente responsável pela sua disseminação foi posto em causa. As aves depois de se alimentaram do fruto, através dos seus dejectos onde a semente se apresenta intacta, semeavam novas árvores. Estes são exemplos claros de como a intervenção humana pode, mesmo que de forma claramente involuntária, quebrar todo um ecossistema. Outro problema diz respeito a inclusão de um elemento estranho no ecossistema inicial. Ao nível vegetal, muitos deles são úteis. Com a “descoberta” da América a inclusão da batata, milho, tomate, pimento e outros produtos na lavoura e alimentação foi um grande salto qualitativo e quantitativo no nível de vida das populações. Ao nível animal, a domesticação de

O Problema da Biodiversidade (continuação)

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A conservação da diversidade das plantas, Fitodi versidade, é preciosa para o equilíbrio terreno. A actual tendência para o declínio desta diversidade terá efeitos catastróficos na vitalidade do ecossistemas. Não apenas a sua manutenção mas também a evolução estão dependentes da Fitodiversidade. As plantas selvagens são imprescindíveis para o melhoramento genético das espécies e, em particular, para a criação de defesas naturais contra pragas. Está claramente comprovado que o recurso puro e simples a pesticidas não é a solução mais correcta. Os próprios animais selvagens são importantes como reservas genéticas. Quanto mais os cientistas estudam a vida na Terra mais ficamos maravilhados com a inacreditável complexidade e beleza dos sistemas biológicos da biosfera. Ao longo de milhares de milhões de anos a vida tem evoluído. No início novas espécies desenvolveram-se e “tomaram” os habitates inocupados, posteriormente estes territórios foram tomados por outras espécies já mais evoluídas t

2. O Problema da Biodiversidade

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Desde tempos imemoriais que a beleza e diversidade das plantas impressionaram a espécie humana. Regra geral, é sempre um motivo de deleite poder apreciar uma paisagem campestre. Por outro lado, a sobrevivência da humanidade depende da acção fotossintética das plantas, consomem o dióxido de carbono (CO2), que expulsamos do nosso corpo, e produzem oxigénio (02), gás que consumimos na respiração. Também na nossa alimentação as plantas tem um papel insubstituível, quase todas as refeições incluem produtos vegetais. Os próprios animais que fazem parte da alimentação humana dependem das plantas. De uma forma directa ou indirecta toda a vida na Terra está dependente das plantas. Actualmente estão identificadas cerca de 2.5 milhões de espécies de animais e plantas mas há estimativas que apontam para a possibilidade da existência de 30 milhões de espécies de seres vivos. Os medicamentos que actualmente são empregues na cura de doenças e elevação do nível de saúde são em grande parte extraídos a

Panorâmica geral (continuação)

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É referida a previsão para um aumento de temperatura entre 0.8º C e 3.5 ºC no ano 2100. O nível do mar poderá aumentar de 0.1 a 0.8 metros. O IPCC refere: “ Estas alterações podem ser atribuídas à actividade humana, especialmente ao uso de combustíveis fósseis, aos usos industriais, e à agricultura e destruição da floresta .” A humanidade está perante mudanças muito rápidas, destacando-se de entre elas uma maior irregularidade das chuvas e consequente aumento da tendência para inundações e secas. Mudanças para as quais muitas formas de vida no Planeta não têm resposta. A biodiversidade da terra corre um grande risco, e com ela largas faixas da humanidade. O relatório do IPCC indica que “ as estratégias que podem levar à adaptação dos sistemas, como a agricultura ou o abastecimento de água, baseiam-se geralmente nos avanços tecnológicos, mas este avanços não estão a disposição de muitos habitantes do globo ”. O aquecimento deverá acentuar-se essencialmente nas altas latitudes a Norte, e

1. Panorâmica geral

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A Terra é um dos mais pequenos planetas do sistema solar mas a sua distancia ao Sol, conjuntamente com a sua acção gravitacional, permitem que retenha alguns gases que constituem a nossa atmosfera; a sua temperatura está entre parâmetros que permitem que o vapor de água se condense em água líquida, que se torna sólida e gélida apenas nos pólos. Por outro lado o interior da Terra é bastante quente para a existência de vida tal como a conhecemos. Apenas uma ínfima camada exterior do Planeta onde existe solo e água e que, com a camada de ar, permitem a existência de vida tal como a conhecemos. Essa camada e designada de “biosfera”, a esfera da vida. A “biosfera” tem características especiais que permitem a vida possível. A atmosfera primitiva terá sido composta essencialmente por amoníaco e dióxido de carbono, uma combinação francamente hostil às actuais formas de vida. Foi a acção das primeiras formas de vida que permitiram que a atmosfera se fosse gradualmente transformando. As plantas,
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Por outro lado, há muitas pessoas dispostas a fazerem sacrifícios mas que não sabem em que acreditar. Há cada vez mais produtos rotulados como “amigo do ambiente”, sendo esta rotulação mais de uma estratégia comercial do que parte integrante de uma concepção ambientalista. Nos últimos anos a quantidade de produtos “verdes” tem aumentado em flecha. A questão que muitas vezes se coloca é saber até que ponto eles serão mesmo “verdes”. No entanto, isto poderá ser entendido como um indicador do atingir o estado de maturidade em certas franjas da sociedade humana e o reconhecimento da importância do nosso comportamento perante os outros seres humanos e as outras espécies de seres vivos existentes no Planeta.

Uma Perspectiva Ambiental

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Um dos problemas que tem afligido a Humanidade nos tempos mais recentes, ou de que só pouco ela se consciencializou de tal, diz respeito ao Meio-Ambiente, levando o Homem a adquirir a consciência de que os recursos naturais são limitados e que a sua utilização de forma desregrada poderá ser catastrófica. Durante o período da então Guerra Fria muitas questões relacionadas com a protecção ambiental eram claramente secundarizadas, mas com o fim das barreiras entre Ocidente e Oriente e a ameaça de uma qualquer catástrofe ambiental à escala mundial, os líderes de pensamento e a opinião publica voltaram-se cada vez mais para a protecção do ambiente que nos rodeia. No entanto, a presente ameaça terrorista, que já se materializou de forma massiva em Nova Iorque, Madrid e Londres foi causa de revés na focalização deste problema. No entanto, cada vez mais a Humanidade vai tendo consciência de que é necessário o cidadão comum ter discernimento sobre as questões que afectam o Planeta, ao mesmo tem

Os judeus à espera do Messias

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Muita da tensão reinante na presente situação mundial, tem origem, ou pelo menos para tal serve de pretexto, no confronto israelo-árabe. E sobre este assunto gostaria de expressar a minha opinião sobre a expectativa do judeus, em particular, e dos outros povos, em geral, na vinda do Messias. Algo que tem provocado uma certa perplexidade aos estudiosos de religião e aos leigos diz respeito ao facto de os judeus não terem reconhecido em Jesus Cristo o Messias que lhes tinha sido profetizado, tendo inclusivamente este povo sido sujeito a vastas provações devido a este facto. Há profecias no Antigo Testamento que não dizem directamente respeito a Jesus Cristo, nomeadamente aquela que se refere ao “ Senhor do Exércitos ”, que irá reunir os judeus dispersos pelo Mundo. Esta profecia não poderia estar directamente relacionada com Jesus Cristo porque no Seu tempo ainda os judeus não tinham sido expulsos da Palestina e “ dispersos entre as nações ”. Houve a situação de exílio no Babilónia mas s

Fui apanhado...em 5 manias

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Fui panhado no seguinte :" Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento ". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue. 1. Quando estou muito interessado num assunto falo dele até nunca mais acabar, mesmo quando os ouvites já estão saturados de me ouvirem. 2. Dizer que ver telenovelas é uma perda de tempo e procura chegar a casa a tempo de ver a "Sinhá Moça". 3. Gostar de correr à chuva. 4. Ver o que os condutores fazem (sem se aperceberam) nos sinais vermelhos. 5. Começar a ler mais do que dois ou três livros ao mesmo tempo, e terminando metade deles...

Índice

Vou deixar o índice dos assuntos inicialmente tratados neste blog, e que se referiram quase na sua totalidade às profecias Islâmicas anunciando a vinda de Bahá'u'lláh. Em breve, centrar-me-ei na questão ambiental, tendo sempre em consideração a minha visão pessoal como crente em Bahá'u'lláh. Bahá’u’lláh, O Grande Anúncio Profetizado no Alcorão I. Introdução Pequena descrição da vida de Maomé O Islão após a morte de Maomé O Alcorão A Amplitude da Revelação Corânica Razões para animosidade para com o Islão II. A vinda de Maomé profetizada por Jesus III. Ensinamentos Básicos do Alcorão A Unidade de Deus e a Unidade dos Seus Apóstolos e Profetas A origem divina de todas as Leis de Deus A Função dos Apóstolos de Deus é Uma Só e a Mesma Quando é que os Apóstolos são enviados? IV. Interpretação do Alcorão V. Islão um termo específico e geral Unidade de Religião O Significado de Muçulmano e de Islão VI. Maomé “O Selo dos Profetas" VII. Testemunha, Arauto de Boas Novas e Ad

Epílogo

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Há uma tradição que se encontra na obra de Shaykh Ibu’l-Arabí, e que é reconhecida como afirmação autêntica de Maomé: ‘ Todos eles ( Os companheiros do Qa’im ) serão trucidados, salvo Um só – Aquele que alcançará a planície de ‘Akká, o Salão dos Banquetes de Deu s’ [1] . É em Akka (São João de Acre) que se encontra o Santuário de Bahá’u’lláh, o Grande Anúncio profetizado no Alcorão. Na realidade, jamais Deus abandonou o Homem à sua mercê. As suas vãs fantasias é que o apartaram da Fonte Divina, conforme Bahá’u’lláh resume nas Palavras Ocultas todo o Convénio: “Ó Filho do Ser! Ama-me, a fim de que Eu te possa amar. Se não me amas de modo algum pode o Meu amor te atingir. Sabe disto , ó Servo!” [2] [1] Comunidade Bahá'í do Brasil http://www.bahai.org.br/ , 2005 [2] Pg.20, Palavras Ocultas

Escrituras Sagradas de Bahá’u’lláh (conclusão)

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É certo que a aceitação seria imediata, mas jamais meritória. O Homem seria pouco mais de uma marioneta sem vontade própria, para quem a recompensa ou punição divina não fariam sentido. A sua civilização não seria construída com o livro arbítrio, antes no assombramento de um poder imenso que não lhe tinha sido transmitido através do coração. Assim, os líderes das diferentes religiões sempre se opuseram ao Prometido. No entanto, praticavam actos piedosos que há luz do julgamento dos homens eram louváveis. Mas eram actos aparentemente rectos porque a ignorância ou cobiça não lhes permitiu servir O seu Senhor quando Ele chegou. No lado oposto, homens simples como Pedro, foram capazes de reconhecê-Lo. [1] Oxalá possamos ser dignos de Sua criação e merecedores do livro arbítrio com que fomos contemplados. [1] É de referir que a capacitação intelectual de cada um é francamente estimulada na Fé Bahá’í.

XIX. Escrituras Sagradas de Bahá’u’lláh (1.ª parte)

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No que diz respeito às tribulações que os diferentes Mensageiros de Deus e Profetas têm sofrido desde Abraão até Si, Bahá’u’lláh afirma de forma inequívoca: "Louvores a Ti, ó Senhor Meu Deus, pelas revelações maravilhosas de Teu inescrutável decreto e pelas múltiplas angústias e tribulações que a Mim destinaste. Em um tempo às mãos de Nimrod me entregaste, em outro, permitiste que a vara do Faraó Me perseguisse. Somente Tu podes estimar, através de Teus conhecimentos que tudo abrangem e da operação de Tua vontade, as incalculáveis aflições que sofri em suas mãos. Em outra ocasião, Tu Me relegaste à cela de prisão dos ímpios, não sendo por isso outra razão, senão porque Me senti impelido a sussurrar, nos ouvidos dos favorecidos habitantes de Teu Reino, uma leve sugestão da visão com que Tu, através de Teu conhecimento, Me inspiraras, cuja significação, mediante a grandeza de Teu poder, Me havias revelado. Em outra ocasião, decretaste fosse eu decapitado pela espada do infiel. E ain