Panorâmica geral (continuação)
É referida a previsão para um aumento de temperatura entre 0.8º C e 3.5 ºC no ano 2100. O nível do mar poderá aumentar de 0.1 a 0.8 metros. O IPCC refere: “Estas alterações podem ser atribuídas à actividade humana, especialmente ao uso de combustíveis fósseis, aos usos industriais, e à agricultura e destruição da floresta.”
A humanidade está perante mudanças muito rápidas, destacando-se de entre elas uma maior irregularidade das chuvas e consequente aumento da tendência para inundações e secas. Mudanças para as quais muitas formas de vida no Planeta não têm resposta. A biodiversidade da terra corre um grande risco, e com ela largas faixas da humanidade. O relatório do IPCC indica que “as estratégias que podem levar à adaptação dos sistemas, como a agricultura ou o abastecimento de água, baseiam-se geralmente nos avanços tecnológicos, mas este avanços não estão a disposição de muitos habitantes do globo”. O aquecimento deverá acentuar-se essencialmente nas altas latitudes a Norte, e no Inverno deverá ser maior sobre a terra do que sobre o oceano. Como consequência a chuva aumentará nos climas mais quentes, tal como a evaporação, o que irá acentuar as secas.
A saúde humana também será afectada. O aumento de calor associado a doenças transmitidas por mosquitos, moscas, outros insectos ou cobras de água, poderá resultar em algo de catastrófico. Os problemas respiratórios e as alergias deverão aumentar com o respectivo aumento de poluição atmosférica.
As catástrofes naturais resultantes do aquecimento global poderão conduzir à progressiva escassez da água potável. As florestas não deverão ter capacidade de resposta a estas mudanças bruscas.
Os ecossistemas costeiros, a junção dos rios com o mar, asseguram a reprodução de inúmeras espécies; o desaparecimento de pequenas ilhas e zonas de delta, poderão conduzir ao desaparecimento de algumas espécies.
O IPCC mostrou, de forma categórica e inequívoca, que a responsabilidade deste fenómeno deriva da acção humana. São sabidas as comodidades que os derivados petrolíferos introduziram na nossa vida quotidiana, mas o que está em jogo é o futuro da humanidade a médio prazo.
O Professor David Schlinder da Universidade de Alberta, Canadá, após estudos rigorosos, referindo-se na revista Nature aos efeitos do aquecimento global, o alastrar do buraco na camada de ozono e das chuvas ácidas concluiu que em Ontário as temperaturas dos lagos subiram em media de 1.6ºC a 2.6ºC e os níveis de carbono desceram de 15 a 20%, o que permite uma maior penetração dos raios solares ultravioletas, nocivos à vida aquática.
Os especialistas consideram que a Terra tem dois pulmões, as florestas e os oceanos. Três quartos da parte solida do nosso planeta estão a norte do equador. Quando o hemisfério norte se vira para o Sol, o teor de CO2 na atmosfera baixa de forma significativa, período que corresponde a sua Primavera e Verão e em que as plantas de uma forma global são mais activas no fenómeno da fotossíntese, fenómeno que permite a eliminação de CO2 e formação de O2. Durante o Outono e o Inverno deste hemisfério as suas plantas caducas perdem as folhas e param de absorver CO2, o que conduz ao aumento da concentração deste gás na atmosfera. Trata-se de um fenómeno cíclico. Mas todos os Invernos, o nível máximo de CO2 tem vindo gradualmente a aumentar.
A humanidade está perante mudanças muito rápidas, destacando-se de entre elas uma maior irregularidade das chuvas e consequente aumento da tendência para inundações e secas. Mudanças para as quais muitas formas de vida no Planeta não têm resposta. A biodiversidade da terra corre um grande risco, e com ela largas faixas da humanidade. O relatório do IPCC indica que “as estratégias que podem levar à adaptação dos sistemas, como a agricultura ou o abastecimento de água, baseiam-se geralmente nos avanços tecnológicos, mas este avanços não estão a disposição de muitos habitantes do globo”. O aquecimento deverá acentuar-se essencialmente nas altas latitudes a Norte, e no Inverno deverá ser maior sobre a terra do que sobre o oceano. Como consequência a chuva aumentará nos climas mais quentes, tal como a evaporação, o que irá acentuar as secas.
A saúde humana também será afectada. O aumento de calor associado a doenças transmitidas por mosquitos, moscas, outros insectos ou cobras de água, poderá resultar em algo de catastrófico. Os problemas respiratórios e as alergias deverão aumentar com o respectivo aumento de poluição atmosférica.
As catástrofes naturais resultantes do aquecimento global poderão conduzir à progressiva escassez da água potável. As florestas não deverão ter capacidade de resposta a estas mudanças bruscas.
Os ecossistemas costeiros, a junção dos rios com o mar, asseguram a reprodução de inúmeras espécies; o desaparecimento de pequenas ilhas e zonas de delta, poderão conduzir ao desaparecimento de algumas espécies.
O IPCC mostrou, de forma categórica e inequívoca, que a responsabilidade deste fenómeno deriva da acção humana. São sabidas as comodidades que os derivados petrolíferos introduziram na nossa vida quotidiana, mas o que está em jogo é o futuro da humanidade a médio prazo.
O Professor David Schlinder da Universidade de Alberta, Canadá, após estudos rigorosos, referindo-se na revista Nature aos efeitos do aquecimento global, o alastrar do buraco na camada de ozono e das chuvas ácidas concluiu que em Ontário as temperaturas dos lagos subiram em media de 1.6ºC a 2.6ºC e os níveis de carbono desceram de 15 a 20%, o que permite uma maior penetração dos raios solares ultravioletas, nocivos à vida aquática.
Os especialistas consideram que a Terra tem dois pulmões, as florestas e os oceanos. Três quartos da parte solida do nosso planeta estão a norte do equador. Quando o hemisfério norte se vira para o Sol, o teor de CO2 na atmosfera baixa de forma significativa, período que corresponde a sua Primavera e Verão e em que as plantas de uma forma global são mais activas no fenómeno da fotossíntese, fenómeno que permite a eliminação de CO2 e formação de O2. Durante o Outono e o Inverno deste hemisfério as suas plantas caducas perdem as folhas e param de absorver CO2, o que conduz ao aumento da concentração deste gás na atmosfera. Trata-se de um fenómeno cíclico. Mas todos os Invernos, o nível máximo de CO2 tem vindo gradualmente a aumentar.
Comentários
mais um exelente serviço de informação
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meu email: ricardoinaciodondoni@ig.com.br
um abraço...