Biodiversidade (7)
As antigas sociedades que viviam em harmonia com a floresta, algumas mesmo na Idade da Pedra, vão progressivamente desaparecendo. A destruição da floresta tem permitido a expansão do deserto, a erosão do solo, a degradação e contaminação da terra arável.
Alguns exemplos de acção humana desregrada são: a extinção de metade das aves da Polinésia; no século passado a Ilha de Santa Helena foi quase completamente desflorestada e muitas das espécies lenhosas endémicas desapareceram para sempre, muitas destas espécies eram como “museus” botânicos devido às condições de selecção natural a que estiveram sujeitas, diferentes das plantas do Continente Africano. No Lago Victória (África Oriental) várias das espécies de peixe, que eram a base da alimentação das populações estão a desaparecer devido à introdução da Carpa do Nilo.
Em Portugal tem havido ao longo dos tempos uma alteração nos ecossistema florestais autóctones, alguns deles têm inclusivamente sofrido alterações que se poderão considerar como irreversíveis. O declínio das formações florestais têm início com os primeiros povoamentos humanos, desde a domesticação de animais até aos primórdios da agricultura. Era uma época em que apesar da lenta destruição de alguns ecossistemas, quando o Homem abandonava o local que tinha explorado outrora, havia a possibilidade de que eles voltassem a um estado semelhante ao inicial. Mesmo quando o fogo era utilizado para a desbravação de terras de forma alguma se aproximava da dimensão apocalíptica com que hoje devasta em muitas regiões.
Por exemplo, em Portugal o grande declínio dos ecossistemas florestais iniciou-se com a expansão dos Descobrimentos devido à exploração florestal que tinha por objectivo a construção naval.
Até aos nossos dias tem-se assistido a uma quase extinção das grandes manchas de Sobreiro e de Azinheira, com a respectiva biodiversidade que estas manchas albergavam.
O desenvolvimento ainda é encarado por muita gente como sinónimo de construção de estradas, aberturas de clareiras no meio de florestas de modo a conseguirem acesso aos produtos indicativos da “civilização”.
As populações que sofrem este desequilíbrio biológico são igualmente vítimas de outro desequilíbrio, o social. Este poderá ser proveniente de diferentes causas como grande disparidade de riqueza ou explosão populacional, agravadas pela iliteracia das populações. Este assunto será retomado num capítulo posterior.
Alguns exemplos de acção humana desregrada são: a extinção de metade das aves da Polinésia; no século passado a Ilha de Santa Helena foi quase completamente desflorestada e muitas das espécies lenhosas endémicas desapareceram para sempre, muitas destas espécies eram como “museus” botânicos devido às condições de selecção natural a que estiveram sujeitas, diferentes das plantas do Continente Africano. No Lago Victória (África Oriental) várias das espécies de peixe, que eram a base da alimentação das populações estão a desaparecer devido à introdução da Carpa do Nilo.
Em Portugal tem havido ao longo dos tempos uma alteração nos ecossistema florestais autóctones, alguns deles têm inclusivamente sofrido alterações que se poderão considerar como irreversíveis. O declínio das formações florestais têm início com os primeiros povoamentos humanos, desde a domesticação de animais até aos primórdios da agricultura. Era uma época em que apesar da lenta destruição de alguns ecossistemas, quando o Homem abandonava o local que tinha explorado outrora, havia a possibilidade de que eles voltassem a um estado semelhante ao inicial. Mesmo quando o fogo era utilizado para a desbravação de terras de forma alguma se aproximava da dimensão apocalíptica com que hoje devasta em muitas regiões.
Por exemplo, em Portugal o grande declínio dos ecossistemas florestais iniciou-se com a expansão dos Descobrimentos devido à exploração florestal que tinha por objectivo a construção naval.
Até aos nossos dias tem-se assistido a uma quase extinção das grandes manchas de Sobreiro e de Azinheira, com a respectiva biodiversidade que estas manchas albergavam.
O desenvolvimento ainda é encarado por muita gente como sinónimo de construção de estradas, aberturas de clareiras no meio de florestas de modo a conseguirem acesso aos produtos indicativos da “civilização”.
As populações que sofrem este desequilíbrio biológico são igualmente vítimas de outro desequilíbrio, o social. Este poderá ser proveniente de diferentes causas como grande disparidade de riqueza ou explosão populacional, agravadas pela iliteracia das populações. Este assunto será retomado num capítulo posterior.
Comentários
vim agradecer as tuas palavras e tens razao nao sei se é do violoncelo que espero
bjitos