A Biodiversidade (3)

Assim, para se controlar as pragas, recorre-se ao emprego de pesticidas em doses maciças. As pragas vão adquirindo resistências, que se transmitem de geração para geração, e apenas os mais resistentes sobrevivem e se reproduzem.

Entra-se num círculo vicioso quando para se combater as novas gerações já mais resistentes, são empregues diferentes químicos, mais potentes que os primeiros, ou de formulação diferente. São sistemas que não são sustentáveis a longo prazo. A própria estrutura do solo e sua fertilidade vão degradando com o seu uso intensivo.

O emprego de insectos predadores e parasitários contra pragas é uma solução em termos ambientais, e mesmo económicos, e a longo prazo, bastante mais equilibrada. Mas este método não tem um sucesso visível logo após a sua aplicação e deve ser usada em simultâneo numa vasta área. Desta forma será necessária a colaboração dos agricultores e de todos os outros elementos intervenientes na área em questão.

A agricultura intensiva requer o emprego de maquinaria e de químicos que para a sua fabricação necessitam de grandes subsídios energéticos que, muitas vezes, são retirados de combustíveis fósseis, que não são renováveis. Pode acontecer que seja empregue mais energia neste subsídios do que aquela que é retirada das culturas em valor alimentar.

De forma a satisfazer as necessidades da humanidade, em crescendo populacional, deve-se procurar uma solução em que haja o emprego de recursos renováveis na agricultura, silvicultura, aquacultura e biotecnologia.

A tendência que o mercado mundial tem de abrir-se cada vez mais permite o acesso a produtos de outras latitudes e, neste aspecto, há um enriquecimento na alimentação. O surgimento de novas culturas, como foi o caso do Quivi há cerca de uma dezena de anos também contribuem para o acesso a uma alimentação mais rica.

A biotecnologia parece ter como principal preocupação a produção daquilo que e mais
atraente, regra geral aquilo que e maior e mais uniforme. Requerendo estas culturas um maior emprego de produtos fitofármacos.

Comentários

Anónimo disse…
Valeu a pena vires para Tras-os-Montes. Continua que estas no bom Caminho!
Pirra

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