O Problema da Biodiversidade (continuação 2)
Em algumas florestas tropicais, onde está a grande reserva genética do planeta, os pássaros locais que se alimentavam dos frutos, os pombos, foram alvo de uma caça absolutamente bárbara, o que conduziu quase à sua extinção. Assim, estas árvores têm a sua sobrevivência, como espécie seriamente ameaçada, porque o agente responsável pela sua disseminação foi posto em causa. As aves depois de se alimentaram do fruto, através dos seus dejectos onde a semente se apresenta intacta, semeavam novas árvores.
Estes são exemplos claros de como a intervenção humana pode, mesmo que de forma claramente involuntária, quebrar todo um ecossistema.
Outro problema diz respeito a inclusão de um elemento estranho no ecossistema inicial.
Ao nível vegetal, muitos deles são úteis. Com a “descoberta” da América a inclusão da batata, milho, tomate, pimento e outros produtos na lavoura e alimentação foi um grande salto qualitativo e quantitativo no nível de vida das populações.
Ao nível animal, a domesticação de vacas, ovelhas, cabras, em tempos remotos, representou um grande salto no domínio da Natureza, por parte do ser humano, e uma fonte segura de alimento. A domesticação do cão também foi de vital importância. Posteriormente a domesticação de porcos e gatos não representou nenhuma ruptura consideravelmente malévola. Mas a introdução do coelho na Austrália foi um completo desastre, pois é, actualmente uma praga devastadora sem solução à vista.
Está-se perante uma crise na conservação da Natureza. Os parques e reservas naturais apenas podem proteger uma pequena parte dos ecossistemas e suas espécies. No entanto, mesmo que protegidos legalmente, os ecossistemas estão sujeitos a chuvas ácidas, poluição acidental ou mesmo desastres naturais. Outrora, quando determinado habitat era alvo de alguma calamidade, as espécies sempre tinham a possibilidade de migrar para zonas vizinhas, algo que está cada vez mais limitado.
O mundo está em risco de perder grande parte do seu potencial genético. Muitos dos ecossistemas vão aos poucos empobrecendo e perdendo a sua produtividade. Felizmente que os sistemas naturais são dotados de uma grande inércia o que permite travar a constante erosão genética.
A agricultura moderna baseia-se em sistemas de monoculturas que requerem um grande emprego de pesticidas no combate a pragas, e de fertilizantes inorgânicos, de forma a haver um máximo de produtividade numa menor área em menor espaço de tempo.
A biotecnologia parece ter como principal preocupação a produção daquilo que é mais atraente, regra geral aquilo que é maior e mais uniforme. O que naturalmente também atrai as próprias pragas.
Estes são exemplos claros de como a intervenção humana pode, mesmo que de forma claramente involuntária, quebrar todo um ecossistema.
Outro problema diz respeito a inclusão de um elemento estranho no ecossistema inicial.
Ao nível vegetal, muitos deles são úteis. Com a “descoberta” da América a inclusão da batata, milho, tomate, pimento e outros produtos na lavoura e alimentação foi um grande salto qualitativo e quantitativo no nível de vida das populações.
Ao nível animal, a domesticação de vacas, ovelhas, cabras, em tempos remotos, representou um grande salto no domínio da Natureza, por parte do ser humano, e uma fonte segura de alimento. A domesticação do cão também foi de vital importância. Posteriormente a domesticação de porcos e gatos não representou nenhuma ruptura consideravelmente malévola. Mas a introdução do coelho na Austrália foi um completo desastre, pois é, actualmente uma praga devastadora sem solução à vista.
Está-se perante uma crise na conservação da Natureza. Os parques e reservas naturais apenas podem proteger uma pequena parte dos ecossistemas e suas espécies. No entanto, mesmo que protegidos legalmente, os ecossistemas estão sujeitos a chuvas ácidas, poluição acidental ou mesmo desastres naturais. Outrora, quando determinado habitat era alvo de alguma calamidade, as espécies sempre tinham a possibilidade de migrar para zonas vizinhas, algo que está cada vez mais limitado.
O mundo está em risco de perder grande parte do seu potencial genético. Muitos dos ecossistemas vão aos poucos empobrecendo e perdendo a sua produtividade. Felizmente que os sistemas naturais são dotados de uma grande inércia o que permite travar a constante erosão genética.
A agricultura moderna baseia-se em sistemas de monoculturas que requerem um grande emprego de pesticidas no combate a pragas, e de fertilizantes inorgânicos, de forma a haver um máximo de produtividade numa menor área em menor espaço de tempo.
A biotecnologia parece ter como principal preocupação a produção daquilo que é mais atraente, regra geral aquilo que é maior e mais uniforme. O que naturalmente também atrai as próprias pragas.
Comentários
Collapse of Islám
Uma das caracterísicas de 'Abdu'l-Bahá, que consideramos como exemplo perfeito de vida Bahá'í, era o seu sentido de humor.