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A mostrar mensagens de setembro, 2006

Julgamento e Nova Manifestação

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“ Crentes e não-crentes ” são atributos que ganham novo significado com a vinda de Novas Manifestações. O julgamento não é efectuado até os povos serem convocados a dirigirem-se à Nova Luz, e aí optarão por segui-La ou mantendo-se nas trevas ignorando as leis enviadas por Deus. Tal como o Alcorão refere: “ Deus é a luz dos Céus e da Terra. A Sua Luz é semelhante à de um nicho em que há uma lamparina; a lamparina está num recipiente de vidro que parece um astro rutilante. Acende-se graças a uma árvore bendita, uma oliveira, nem oriental nem ocidental, cujo azeite quase reluz, ainda que não lhe toque o fogo. Luz sobre luz. Deus guia a quem quer para a Sua luz e Deus molda as Suas parábolas para os homens. Deus é omnisciente .” - Sura “A Luz” (XXIV, v. 35) Até que a Terra brilhe com a Luz do seu Senhor, a maior parte da humanidade viverá na escuridão até que um grupo reduzido de esteja pronta a abraçar a nova Luz. Relativamente a este assunto o Alcorão sustenta: “Quem está no bom caminho

XIII. Recompensa e Punição

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Regresando ao estudo do Alcorão e ao "Dia Solene". O Julgamento e a Nova Manifestação O Equilíbrio Vida e Morte O Sol, a Lua, as Estrelas, O Céu e a Terra Os temos debatidos neste capítulo não são exclusivos de profecias islâmicas, há mesmo um grande paralelismo com as crenças cristãs e judaicas. Tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento fazem referência a esses assuntos. Recompensa e Punição No Alcorão é referido que aqueles que acreditarem e se mantiverem firmes serão recompensados com o Paraíso: “ Com efeito, dos que dizem: “O nosso Senhor é Deus”, e depois se mantém no bom caminho, não há que temer: eles não serão entristecidos. Estes serão os hóspedes do Paraíso: eternamente viverão nele, em recompensa do que hajam feito .” - Sura “As dunas” (XLVI, v.13-14) O Inferno e o fogo é a recompensa para aqueles que desobedecem a Deus: “ Os homens perguntam-te acerca da Hora do Juízo. Responde: “O seu conhecimento está junto de Deus.” Que te pode informar? Talvez a Hora es

A vida de de Maomé (8.ª parte)

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O facto de Maomé ter tido mais de doze mulheres tem sido objecto de crítica contínua no Ocidente, mas numa análise imparcial poderemos concluir que os Seus casamentos não resultaram de uma vontade de satisfazer as Suas vontades carnais ou de demonstração de estatuto. O Seu primeiro casamento ocorreu no auge da juventude com Khadija que já tinha atingido quarenta anos de idade e, durante os vinte e cinco anos que tiveram casados, Maomé nunca teve outra mulher. Os Seus posteriores casamentos resultaram de razões humanitárias ou políticas. As Suas esposas eram viúvas de companheiros Seus que tinham ficado sem protector, ou eram membros de famílias importantes ou clãs a quem era necessário honrar de forma a garantir as alianças. Muitas das suas esposas já tinham idade avançada e apenas Aisha, filha do Seu companheiro, Abu Bacre, a quem o Profeta entendeu honrar, era virgem. De facto, do Seu primeiro casamento nasceram oito filhos, ao passo que dos casamentos posteriores apenas nasceu mais

A vida de de Maomé (7.ª parte)

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Voltarei a fazer uma breve referência sobre a vida do Fundador da Religião Islâmica. Maomé após regressar a Medina no Verão de 632, ficou febril e após algumas semanas a debater-se com a doença veio a falecer. No início de Seu ministério, ensinou uma ética muito centralizada na adoração a um só Deus e banimento do paganismo. Houve três pontos-chave constantemente relembrados aos crentes: 1. Crença num só Deus e rejeição de todos os ídolos; 2. Crença em Maomé como Mensageiros de Deus; 3. Crença no dia do Julgamento. A estes pontos foram acrescentados os seguintes rituais e regras: 1. Oração obrigatória, cinco vezes ao dia; 2. Jejum no mês do Ramadão; 3. Pagamento da esmola; 4. Peregrinação a Kaaba; 5. Jihád, ou guerra santa contra os idólatras. Além destes foram sendo transmitidas um séria de leis para reger a vida social tais como casamento, divórcio, herança. Outras versavam um código de conduta moral e ética onde eram enfatizados o valor da castidade, honestidade, tolerância, solidar

Os dois toques de trombeta

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A quarta imagem do Dia da Ressurreição é demonstrada nos “dois toques de trombeta”: “Soprar-se-á na trombeta, e os que estejam nos Céus e os que estejam na Terra – com excepção daqueles que Deus quiser serão fulminados. Depois soará a trombeta outra vez , e então se porão de pé admirados. A Terra iluminar-se-á com a luz do seu Senhor. Colocar-se-á o Livro e trar-se-á aos Profetas e aos mártires. Julgar-se-á entre os homens de acordo com a verdade; eles não serão confundidos.” - Sura “Os Grupos” (XXXIX, v.68-69) Estes acon tecimentos referem-se ao “ Livro ” que virá juntamente com os Profetas e os mártires. Esta referência não poderá ser cor respon dente ao Alcorão, Novo ou Antigo Testamento, porque estes ou já existiam antes dos versículos serem revelados, ou eram o recipiente da Revelação. Além disso, o “Livro” refere-se ao ressoar de duas trombetas no Dia do Julgamento, quando “ A Terra iluminar-se-á com a luz do seu Senhor ”. O “ Livro ” dever-se-á referir a outra Revelação porque

O Inevitável (6.ª parte)

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Um outro exemplo relacionado com a identificação de Maomé com Deus e o Seu papel no desenvolvimento dos acontecimentos, diz respeito ao relato da batalha de Badre. Tendo de combater com poderosos oponentes, o Apóstolo orou e pegou numa cheia de areia e lançou-a na direcção dos inimigos. Os crentes saíram vitoriosos e o seguinte versículo foi revelado: “Crentes! Não os matastes: Deus matou-os. Não atiras quando atiras: Deus é quem atira, a fim de experimentar os crentes, pela sua parte, como uma bela prova. Deus tudo ouve é omnisciente .” - Sura “Os Despojos” (VIII, v.17) Um terceiro ponto concerne a que o Alcorão mostra a chave para um entendimento mais aprofundado dos versículos, enquanto é altamente descritivo, mostra que não pode ser entendido através da sua interpretação literal. “ Quantos sinais há nos Céus e na Terra! Os homens passam ao seu lado, mas afastam-se deles. Na sua maioria não crêem em Deus, mas são idólatras. Estão seguros de que não lhes chegará um véu do tormento de

O Inevitável (5.ª parte)

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Uma outra imagem dessa época promete a graça e privilégio de encontro com Deus e o aparecimento dos Apóstolos e Anjos. A Terra será iluminada pela Luz do seu Senhor. “Esperarão que Deus e os anjos venham a eles nas sombras tempestuosas, para tudo resolver? Sabei, então que tudo voltará a Deus.” - Sura “A Vaca” (II, v.210) “ E chegar o teu Senhor com os anjos, em fileiras e fileiras,” - Sura “A Aurora” (LXXXIX, v.22) “ No dia em que o Espírito e os anjos estejam alinhados, ninguém falará a não ser quem o Clemente autorize.” - Sura “O Anúncio” (LXXVIII, v.38) “ Todo aquele que está sobre a Terra é mortal, enquanto que a Face do teu Senhor, majestosa e nobre, é eterna.” - Sura “O Beneficente” ( LV, v.26-27) “Verás os anjos rodeando o perímetro do trono, cantando o louvor do seu Senhor. Entre eles se decretará de acordo com a Verdade e se dirá: “Louvado seja Deus, Senhor dos mundos.” - Sura “Os Grupos” (v.75) Acercados dos escolhidos o Alcorão afirma: “ No dia em que vejas os crentes e as

"Guerra Santa"

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Não tinha intenção de me desviar do estudo do Alcorão e de suas profecias quanto à vinda da "Revelação Gêmea" mas penso que este blog tornar-se-ia monótono e, por outro lado, também penso que não devo deixar de me referir a este assunto, já debatido no " Povo de Bahá ", onde o autor do blog se refere a um "mau pressentimento" que também subscrevo. Iremos consultar algumas passagens do discurso do papa Bento XVI, durante a viagem á Alemanha, na Universidade de Regensburg, provocaram grande indignação no mundo islâmico, em que parte dele exige um pedido de desculpas do Sumo Pontífice. O título da palestra "Fé, Razão e a Universidade: Memórias e Reflexões". " É uma experiência emocionante para mim voltar novamente à universidade e poder novamente dar uma palestra nesta tribuna(...)Eu fui lembrado de tudo isso recentemente quando li (...) parte de um diálogo que aconteceu --talvez em 1391 nos quartéis de Inverno perto de Ancara-- pelo erudito im

O Inevitável (4.ª parte)

Desta forma a atenção dos muçulmanos dirigiu-se às nações que a precederam para que pudessem evitar o exemplo daquelas que recusaram os Enviados de Deus. Os muçulmanos, tal como outros povos, apresentaram argumentos semelhantes. Numa perspectiva Bahá’í a vinda do Imame Mihdí e da volta de Jesus se tornou uma realidade, os muçulmanos encontraram os mesmos testes. Acerca do significado de “ Ressurreição ”, o que irá acontecer? O Alcorão estabelece algumas imagens desse acontecimento. Os seguintes versículos referem-se a esse evento: “ Então a Terra tremerá violentamente, Os montes arrancarão a correr E serão pó disperso.”- Sura “O Acontecimento” (LVI, v. 4-6) “ Quando o Sol for encoberto,Quando os astros se embaciarem, Quando os montes forem deslocados .”- Sura “O Obscurecimento” (LXXXI, v. 1-3) “ Quando o Céu se fender,Quando os astros se dispersarem,Quando os mares transbordarem ”- Sura “A Fenda” (LXXXII, v. 1-3) “ Quando o Céu se fenderE houver escutado o seu Senhor em seu temor,E qu

O Inevitável (3.ª parte)

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Parece-nos ser evidente que o facto de terem sido revelados estes acontecimentos em civilizações anteriores aquelas que estavam presentes, é uma admoestação dada à nação islâmica para quando a nova Revelação vier ter com ela não a repudiar. No entanto, toda a humanidade voltará a viver uma situação semelhante às de outrora: “ Virá a Ordem de Deus. Não peçais que acelere a sua chegada. Louvado e exaltado seja por cima do que Lhe associam .” - Sura “A Abelha” (XVI, v.1) “Não peçais que acelere a sua chegada” significa que não há dúvidas acerca dela. O seguinte versículo da mesma sura explica: “Envia os anjos com o Espírito da Sua Ordem sobre aquele que quer dos seus servidores, dizendo: “Admoestai! Não há deus senão Eu! Temei-me !” - Sura “A Abelha” (XVI, v.2) A referência a anjos a descerem com o Espírito é idêntico ao versículo em que Deus se refere a Maomé tal como o seguinte: “ Com ele desceu o Espírito fiel, sobre o teu coração para que estejas entre os admoestadores.” - Sura “Os Po

O Inevitável (2.ª parte)

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O Alcorão indica que certas nações tiveram os seus dias de julgamento quando os Apóstolos Enviados por Deus as chamavam para aceitarem a nova Revelação e somente poucas pessoas a abraçaram. A nação islâmica também foi avisada que um dia, em todas as religiões há uma “ volta ”, O Dia do Julgamento: “ Aproxima-se o momento de prestarem conta os homens, mas estes negligentes, estão afastados. Não lhes chega nenhuma admoestação nova proveniente do seu Senhor sem que a escutem, mas tomam-na com leviandade .” - Sura “Os Profetas” (XXI, v.1-2) Uma “ mensagem ” ou uma “ admoestação ” é uma Revelação, tal como especificado em muitos versículos no Alcorão: “ Dizem: “Oh, este a quem foi revelada a Mensagem! Tu és um energúmeno?”” - Sura “Al-Hichr” (XV, v.6) “Fazemos descer a admoestação e somos seus protectores.” - Sura “Al-Hichr” (XV, v.9) O Alcorão, o Evangelho e a Tora referem-se muitas vezes às “admoestações” (ou avisos) ou mensagens, avisando a humanidade da vinda de uma nova Revelação e o

O Inevitável

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O Inevitável O que ocorreu com o povo de A’ad e com os Çamudes também é explicado na Sura “O Inevitável” (LXIX), onde está escrito que essas nações foram destruídas por não acreditarem nos Enviados e terem desprezado as Suas admoestações. É referida uma próxima calamidade: “O inevitável. O que é inevitável? Que te fará saber o inevitável? As gentes de Çamud e de A’ad recusaram-se a crer no que aterroriza. O povo de Çamud foi aniquilado pelo fogo do Céu. O povo de A’ad foi aniquilado pelo vento aquilão e impetuoso. Devias ter visto as gentes derrubadas, como se fossem troncos de palmeira, ocos!” - Sura “O Inevitável” (LXIX, v 1-7) Na Sura “A Calamidade” (CI), os muçulmanos são avisados da vinda de uma calamidade perante a qual não deverão duvidar, correndo o risco de ocorrer algo de semelhante aos povos de Çamud e A’ad. “ A calamidade! Que é a calamidade? Como a conheceremos? No dia em que os homens esvoaçarem como borboletas livres e os montes parecerem de lã macia.” - Sura “A Calamida

A Sura de Hud

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Votamos ao estudo do Sagrado Alcorão e de forma algo intensiva. A Sura de Hud “Alif, lam, ra. Este é o Livro que tem os seus versículos confirmados e elucidados pelo Sábio, pelo Omnisciente. Não adoreis senão a Deus! Eu sou, vindo da Sua parte, um admoestador e um anunciador para vós.” - Sura de Hud (XI, v.1-2) Nos primeiros vinte e quatro versículos desta Sura é explicado o que aconteceu aqueles que não acreditaram na palavra de Deus. A Sura mostra um sério aviso de como outras nações sofreram provações porque se recusaram em acreditar no Apóstolo que lhes foi enviado. Noé e o Seu Povo “ Enviámos Noé ao seu povo. Disse-lhes: “Eu sou um admoestador explícito para vós. Não adoreis senão a Deus! Eu temo para vós o tormento de um dia doloroso.” Os grandes dos que, entre o seu povo, não acreditavam, responderam: “ não te vemos senão como um mortal semelhante a nós, e não vemos que te sigam, sem reflexão, a não ser aqueles que são inferiores a nós. Não vemos em vós nenhum favor que vos sit

Em nome de quê?

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Faz hoje cinco anos sobre o ataque as Torres Gêmeas. Como é evidente, também neste blog é mencionada a data deste acto criminoso. As implicações do "11 de Setembro" são óbvias. Desde a desconfiança com que as comunidades muçulmanas são vistas em países de "acolhimento" ou a autolegitimação com que a administração norte-americana intervem em diferentes zonas do Globo. A "velha ordem" vai-se desmoronando. Com que legitimação o acto foi praticado? Para mim nada o pode justificar, nem tão pouco deveremos procurar atenuantes. Acrecesce que, no Livro Sacratíssimo [Kitab-I-Aqdas] é referido aos “ Governantes da América e Presidente das suas Repúblicas ” o seguinte “ Reuni vós os alquebrados com as mãos da justiça e esmagai o opressor que viceja, com o bastão dos mandamentos de vosso Senhor ”.

A Hora (2.ª Parte)

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De acordo com os versículos expostos, é óbvio que a Hora surgirá de forma inesperada e surpreenderá os povos. As profecias serão cumpridas, os bons serão abençoados e os maus sofrerão perante a catástrofe. Também está subjacente que a Hora está próxima de acordo com os sinais que surgiram no tempo de Maomé. Há uma questão que se poderá colocar: Os sinais dizem respeito á nossa geração ou aquela que virá? Quais os sinais anunciados que surgirão, de acordo com o seguinte versículo do Alcorão “...Nada descuidámos no Livro...” – Sura “Os Rebanhos” (VI, v.38) Se eventos semelhantes aqueles ocorrido na “Hora” já ocorreram, poder-se-á concluir que através desses sinais ela poderá ser reconhecida. A Sura de Hud é uma das que relembra aos muçulmanos que a “ Hora ” está determinada por Deus, tal como em anteriores Manifestações – uma hora em que haverá bênçãos e calamidades. Uma hora que virá, tal como ocorreu anteriormente, sobre as nações, sendo louvados os que acreditaram e repudiados os qu

A Hora (1.ª parte)

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O Alcorão refere-se ao Dia da Ressurreição como um dia abençoado e uma calamidade. “ A Hora” , o Alcorão explica, é determinado somente por Deus – tal como em Mateus 24 : 36: “ quanto a esse dia e a essa hora , ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, mas somente o Pai .” " Interroga-te acerca da Hora: “Quando será a sua chegada?” Responde: “O seu conhecimento está junto do meu Senhor. Ninguém o manifestará no seu momento senão Ele. Só vos chegará de imprevisto.” Perguntam-te como se Tu a conhecesses. Responde: o seu conhecimento está junto de Deus, mas a maior parte dos homens não o sabe .” - Sura “O Muro” (VII, v.186-187) “ Os homens perguntam-te acerca da Hora do Juízo. Responde: “O seu conhecimento está junto de Deus.” Que te pode informar? Talvez que a Hora esteja próxima .” - Sura “Os Partidos” (XXXIII, v.63) “ Perguntam-Te acerca da Hora: “Quando será a sua chegada? Que sabes dela?” O seu prazo cabe ao Teu Senhor: Tu não és mais que um admoestador dos que a temem. N

XII. A Ressurreição (2.ª parte)

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Tal como no cristianismo, são esperados eventos tais como o céu e a terra a serem destruídos, as estrelas a caírem, a lua a não brilhar, o sol a cessar de dar a sua luz, resultando em completa escuridão, em que aqueles que vivem morrerão. É crença que Deus sentar-se-á no Seu trono, rodeado pelos Apóstolos, profetas e anjos. O equilíbrio do mundo será alterado e os mortos levantar-se-ão das suas sepulturas para passarem por um processo de julgamento. Os bons serão enviados para um paraíso como uma recompensa eterna e os maus serão enviados para o inferno como uma eterna punição. Muitos muçulmanos crêem que apenas aqueles que professam o Islão poderão esperar alcançar o Paraíso, estado de espírito enraizado em seguidores de outras religiões. Estas são as expectativas comuns acerca dos eventos que ocorrerão no Dia da Ressurreição, o que é incompatível com os actuais conhecimentos científicos. Parece-nos ser importante referir dois versículos no Alcorão que tratam da questão de quem entra

XII. A Ressurreição

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Povos de todas as Religiões têm esperado o advento de um “Dia” de significado particular. A este “Dia” tem sido atribuídas várias designações no Alcorão, incluindo: O Grande Dia (Al – ‘Azim) 7:59 , 10:16* O Dia da Ressurreição (Al – Qíyáma) 2:85 , 2:174 O Dia da Decisão (Al – Fasi) 44:40, 77:13 , 77:14 O Dia quando chegar a Hora (Al – Sá’ah) 30:14 , 30:55 O Dia do Juízo (Al – Din) 51:12 O Dia da Reunião (Al – Taghábun) 64:9 O Dia do Juízo (Al – Hísab) 38:16, 26, 53 *Dia Solene (a numeração dos versículos correponde á Edicão do Alcorão da editora Europa-América) Este evento é referido como indo ocorrer em determinado dia mas também: “ Nesse dia se dará o acontecimento, e o céu se rasgará, e nesse dia carecerá de consciência .” Sura “O Inevitável” (LXIX, v. 15-16) “ A calamidade. Que é a calamidade? Como a conheceremos? ” Sura “A Calamidade” (CI, v. 1-3) “ Não fica nada nem deixa nada sem consumir. Devora os humanos: acima de si há dezanove anjos.” Sura “O Enroupado” (LXXIV, v.28-30) “

O Desejo de Deus: A Humanidade como “Um Nação”

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“ Se Deus quisesse, ter-vos-ia reunido numa comunidade única...” Sura “A Mesa” (V, v.48). “ Se Deus quisesse, teria feitos dos homens uma comunidade única. Mas eles não cessam de se opor .” Sura “Hud” (v.118). “ Se Deus quisesse, faria deles uma comunidade única, mas introduz na Sua misericórdia a quem quer. Os injustos não terão amigos nem defensor.” Sura “O Conselho” (XLII, v.8). “ Se Deus quisesse, teria feito de vós uma comunidade única, mas extravia a quem quer e conduz a quem quer. Perguntar-se-vos-á acerca do que tiverdes feito.” Sura “A Abelha” (XVI, v.93). Se essa for a vontade de Deus, todos os povos da Terra tornar-se-ão uma só comunidade, um evento que ocorrerá num tempo somente conhecido por Deus e apontado previamente por Ele. Naquele Dia, todos serão esclarecidos sobre as diferenças que lhes sobrevêm e ser-lhes-ão explicadas e todos serão julgados segundo os seus actos.

Cada Nação tem a sua Própria Lei

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Voltando ao tema de abertura deste blog. O Alcorão explica que Deus revelou a cada povo um número determinado de leis a serem seguidas. Sura “A Mesa” (V, v.48): “ Fizemo-te revelar o Livro com a Verdade, confirmando os Livros que já tinham e vigiando a sua pureza. Julga entre eles segundo o que Deus revelou e não sigas as suas seduções afastando-te da verdade que te chegou. Instituímos para cada um de vós uma norma, uma lei e um caminho. Se Deus quisesse, ter-vos-ia reunido numa comunidade única, mas dividiu-vos com o fim de vos pôr à prova no que vos deu. ” Nestes versículos, Maomé revelou novas leis que ab-rogaram as anteriores e ao mesmo tempo confirmou a origem divina das Revelações anteriores. A alteração das leis surge para benefício de toda a humanidade. Quando uma lei caduca, uma outra vem substitui-la. Não só uma nova Revelação inclui uma nova série de leis, como os rituais também estão sujeitos a mutação. “ Demos aos membros de cada comunidade um rito que eles seguem. Que nã