A vida de de Maomé (8.ª parte)

O facto de Maomé ter tido mais de doze mulheres tem sido objecto de crítica contínua no Ocidente, mas numa análise imparcial poderemos concluir que os Seus casamentos não resultaram de uma vontade de satisfazer as Suas vontades carnais ou de demonstração de estatuto. O Seu primeiro casamento ocorreu no auge da juventude com Khadija que já tinha atingido quarenta anos de idade e, durante os vinte e cinco anos que tiveram casados, Maomé nunca teve outra mulher.

Os Seus posteriores casamentos resultaram de razões humanitárias ou políticas. As Suas esposas eram viúvas de companheiros Seus que tinham ficado sem protector, ou eram membros de famílias importantes ou clãs a quem era necessário honrar de forma a garantir as alianças. Muitas das suas esposas já tinham idade avançada e apenas Aisha, filha do Seu companheiro, Abu Bacre, a quem o Profeta entendeu honrar, era virgem. De facto, do Seu primeiro casamento nasceram oito filhos, ao passo que dos casamentos posteriores apenas nasceu mais uma criança.

Fazemos aqui um pequeno aparte para nos referirmos aos direitos das mulheres. É provável que até hoje ninguém tenha feito tanto pela sua condição como o fez O Profeta outrora. Ele permitiu que elas herdassem, mesmo sendo metade dos varões, mas o que era delas, segundo a lei islâmica, seria administrado conforme elas entendessem. No mundo ocidental, apenas em 1873, segundo a lei britânica, foi-lhes permitido gerir as sua heranças e propriedades sem o controlo dos maridos.

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