Julgamento e Nova Manifestação

Crentes e não-crentes” são atributos que ganham novo significado com a vinda de Novas Manifestações. O julgamento não é efectuado até os povos serem convocados a dirigirem-se à Nova Luz, e aí optarão por segui-La ou mantendo-se nas trevas ignorando as leis enviadas por Deus. Tal como o Alcorão refere:

Deus é a luz dos Céus e da Terra. A Sua Luz é semelhante à de um nicho em que há uma lamparina; a lamparina está num recipiente de vidro que parece um astro rutilante. Acende-se graças a uma árvore bendita, uma oliveira, nem oriental nem ocidental, cujo azeite quase reluz, ainda que não lhe toque o fogo. Luz sobre luz. Deus guia a quem quer para a Sua luz e Deus molda as Suas parábolas para os homens. Deus é omnisciente.”
- Sura “A Luz” (XXIV, v. 35)

Até que a Terra brilhe com a Luz do seu Senhor, a maior parte da humanidade viverá na escuridão até que um grupo reduzido de esteja pronta a abraçar a nova Luz. Relativamente a este assunto o Alcorão sustenta:

“Quem está no bom caminho conduz-se a si mesmo; quem está desencaminhado extravia-se também a si mesmo. Nenhum carregador levará o fardo do outro. Não atormentámos nenhuma comunidade senão depois de lhe havermos mandado um enviado.”
- Sura “A Viagem Nocturna” (XVII, v. 15)

Deus não pune as comunidades até enviar um apóstolo:

“Quando queremos aniquilar uma cidade, enviamos os Nossos versículos aos habitantes. Há os que espalham logo a corrupção pela cidade, pois não cumprem a Nossa Lei, e destruímo-la completamente.”
- Sura “A Viagem Nocturna” (XVII, v. 16)

Os injustos rejeitam o Apóstolo e os versos que traz de Deus. Uma punição dos “injustos” reflecte-se na discórdia e cisma que reina entre eles:

“Diz: “Ele é o Poderoso que pode mandar-vos um tormento por cima de vossas cabeças ou por baixo de vossos pés, que pode dividir-vos em seitas ou fazer saborear a uns o mal de outros.” Observai como prodigamos os nossos versículos. Talvez compreendam.”
- Sura “Os Rebanhos” (VI, v.65)

É óbvio que os seguidores das religiões passadas se dividiram em seitas e caíram no fogo do cisma, incluindo os muçulmanos, tal como profetizado por Maomé numa tradição:

“Os filhos de Israel dividiram-se em setenta e duas seitas, mas o meu povo dividir-se-á em setenta e três seitas, todas irão para o inferno excepto uma...aquela a que Eu e os Meus companheiros pertencemos[1]

[1] Página 53, Martin, Forward Muhammad: A Short Biography

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