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A mostrar mensagens de maio, 2007

Natureza da Religião

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Bahá’u’lláh respondendo a um crente sobre a natureza da religião disse: “ E, agora a respeito de tua pergunta sobe a Natureza da Religião. Sabe tu que aqueles que são verdadeiramente sábios tem comparado o mundo ao templo humano. Como o corpo do homem precisa de vestidura, assim o corpo da humanidade necessita ser adornado como ser adornado com o mato da justiça e sabedoria. Sua vestimenta e a Revelação que lhe é concedida por Deus. Sempre que essa vestimenta tenha cumprido seu objectivo o Todo-Poderoso certamente a renovara. Pois cada era exige uma nova medida da luz de Deus. Cada Revelação Divina tem sido enviada de um modo adequado as circunstâncias da era em que apareceu .” [i] . ‘Abdu’l-Bahá explica a unidade entre ciência e religião: “ Religião e ciência são duas asas com as quais a inteligência do homem pode pairar nas alturas, com as quais a alma humana pode progredir. Não é possível voar com uma asa apenas! Se um homem tentasse voar unicamente com a asa da religião, cairia im

O equlíbrio do Mundo

Os Bahá’is entendem que os médicos divinos, os Profetas ou Mensageiros de Deus, trouxeram as mensagens de Deus e que, de acordo com o estágio de desenvolvimento da Humanidade assim os Profetas trouxeram Suas leis e ensinamentos. Há pouco mais de cem anos Bahá’u’lláh disse que a humanidade iniciava um período da sua história que ficaria vinculado a uma restruturação radical da vida no planeta. Bahá’u’lláh afirma: “ O equilíbrio do mundo foi alterado através da influência vibrante desta nova e mais grandiosa Ordem Mundial. A vida regulada do género humano foi revolucionada por meio deste sistema único, maravilhoso - cujo igual jamais foi testemunhado por olhos mortais .” [i] e “ Cada palavra que procede dos lábios de Deus e dotada de tal potência que pode instalar nova vida em todo corpo humano - se sois dos que compreendem essa verdade. Todas as maravilhosas obras que vedes neste mundo foram manifestadas mediante a operação de Sua suprema e excelsa Vontade, Seu desígnio maravilhoso e

Fé e Ciência

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A questão ambiental é algo que nos surge como uma realidade objectiva e que poderá ser um factor impulsionador para a unidade do género humano já que nenhum país ou povo poderá por si só resolver este problema. Por mais exemplar que seja a postura de um país relativamente à defesa ambiental de pouco lhe valerá se um qualquer outro país, estando geograficamente próximo ou não, desrespeitador da defesa ambiental lhe infligir agressões neste domínio. A ciência tem que contribuir para a unidade do género humano, nunca devendo permitir q ue preconceitos de raça, cultura, religião, sexo ou qualquer outro possam ensombrá-la, para que jamais o homem seja “ o lobo do próprio homem ”. A liberdade de investigar o propósito da existência, e desenvolver os atributos da natureza humana, necessita ser protegida. No entanto, o desejo legítimo de cada ser humano à liberdade de pensamento e acção não justifica o culto do individualismo que, tão profundamente, corrompe muitas áreas da vida contemporânea.

Fé e Ciência

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Assim aqueles que acreditavam em Deus tinham o poder de navegar através do oceano de superstições na confusão que envolvia o mundo antigo. Quaisquer que fossem as crenças dos monoteístas, eles sempre tinham dois pontos filosoficamente localizados: o Criador, filosoficamente distante de tudo aquilo que tinha criado, e eles próprios. Este processo de triangulação identificava o mundo natural como sagrado, não porque cada rocha ou árvore estivesse imbuída de uma força misteriosa mas porque eram criadas por Deus. A filosofia com que encaramos Deus repercute-se na forma como actuamos e entendemos a Natureza em que vivemos. Os três elementos: Deus, a Humanidade e a Natureza deverão ser entendidos como estando relacionados. Para se potencializar o acesso ao conhecimento é necessário um diálogo contínuo e intenso entre a ciência e a religião. Vai-se tornando cada vez mais evidente que as pesquisas científicas não estão necessariamente direccionadas para o alcançar do bem comum. O compromisso e

Ciência e Religião - as nossas duas asas

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É um facto que em nome da religião se cometeram grandes atrocidades, é o caso do tristemente célebre Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, em que cientistas pretendendo descrever a realidade das coisas foram perseguidos e, alguns, mesmo condenados à morte, como foi o caso de Giordano Bruno . Infelizmente ainda hoje se cometem crimes em nome da religião. No entanto, o fanatismo e a intolerância poderão encontrar a sua fonte, não só na perversão da religião mas também na da ciência, como foi o caso da ideologia nazi em que os seus actores retenderam justificá-la como estando de acordo com a ciência. O impulso científico terá sido francamente estimulado pela concepção de um só criador. Quando Akhenaton , faraó egípcio, estabeleceu a existência de um só Deus e o judaísmo introduziu a ideia monoteísta, tornou-se possível à humanidade desenvolver um novo entendimento da Natureza e de todas as outras coisas. Para aqueles que acreditavam num só Criador já não havia razão para imaginar que q

Religião e Ciência

A história contemporânea tem provado que os esforços e benefícios materiais não podem ser vistos como fins em si mesmos. O valor do conhecimento está, não apenas em atender as necessidades básicas da humanidade, de habitação, de alimentação, de cuidados de saúde, como também o de ampliar as capacidades humanas. O conhecimento científico e os esforços económicos devem proporcionar aos povos, e suas diferentes instituições, meios através dos quais possam alcançar o real propósito do desenvolvimento e lançar os alicerces para uma nova ordem social, capaz de cultivar as potencialidades ilimitadas latentes na consciência humana. As conquistas da religião caracterizam-se mais pela dimensão moral. Ao longo da história a religião foi moldando a humanidade, ensinando-a a disciplinar o seu lado animal, permitindo que o perdão, a generosidade, a capacidade de amar, a confiança, proporcionasse o avanço da civilização. Embora obscurecidos por acréscimos dogmáticos ou desviados por conflitos sectá

Os computadores só por si não nos sustentam.

Encontrei este texto em " Cidadão do Mundo ". Entidades de ensino norte-americanas desistem de programas que implementam uso de computadores em sala de aula. Observam que sem benefícios pedagógicos comprovados e com custo alto, uso de informática termina sendo um retrocesso. É o que acabo de ler no The New York Times. É informado que os estudantes da Liverpool High, uma escola de segundo grau no interior do Estado de Nova York, usaram os laptops fornecidos a eles pela escola para divulgar gabaritos de provas, baixar pornografia e invadir computadores de empresas. Quando os dirigentes escolares adotaram medidas de segurança mais rígidas para a rede do colégio, um aluno da 10ª série não só encontrou maneira de superar essas barreiras como também postou instruções na Web explicando aos colegas como fazer a mesma coisa. Dezenas dos laptops arrendados pelos alunos quebram a cada mês, e de dois em dois dias, nos períodos reservados a estudo assistido por professores, a rede da Live

A ciência e a religião

Ao longo da história de que há registo, a consciência humana sempre dependeu de dois sistemas básicos de conhecimento, através dos quais as suas potencialidade se foram progressivamente revelando: a ciência e a religião. Ambas agiram como verdadeiras progenitoras da civilização. A eficácia desta estrutura dualista foi maior durante os períodos em que a religião e a ciência coexistiram em harmonia. Para a protecção ambiental é necessário que a humanidade reja os poderes latentes na sua consciência de forma disciplinada e consciente, na sua vida moral e intelectual. Na sociedade contemporânea a ciência desfruta de um respeito universal. O nível de educação, na sua vertente intelectual, é cada vez mais vista como sinónimo de desenvolvimento. Quanto mais abrangente for o sistema escolar, relativamente aos diferentes sectores da sociedade, maiores potencialidades humanas terá essa nação. A expansão do conhecimento, a todos os níveis, permite uma

14. A explosão demográfica.

Uma questão já por várias vezes debatida é aquela que diz respeito à explosão demográfica que atinge essencialmente os países mais pobres. Este crescimento populacional é associado com a destruição de recursos, aumento de pobreza e o crescimento de megacidades, particularmente nos países pobres. Para muitos biólogos a Terra já não pode comportar mais gente mas muitas economistas diferem desta opinião. A questão da distribuição de alimentos ser insuficiente em diferentes regiões do Globo não se deve ao excesso populacional mas mais a factores sociais. O problema populacional é apenas um sintoma do desequilíbrio da sociedade actual. No passado, a alta taxa de natalidade era compensada pela elevada taxa de mortalidade que era comum. A moderna medicina, com as suas novas descobertas, diminuíu de forma drástica a taxa de mortalidade. A assistência social aos mais desfavorecidos é outro factor que permitiu o prolongamento da vida humana nos países desenvolvidos. Actualmente nos paí

Cálculo do PNB

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Por exemplo, para o calculo do PNB (Produto Nacional Bruto) de cada pais não entra em linha de conta com a destruição dos recursos naturais, como é o caso das florestas e de solo arável. Outro dado enganador diz respeito à produção agrícola, considera-se que quanto maior for esta, melhor será, e não é levado em linha de conta os custos ambientais. Uma produção agrícola respeitadora do equilíbrio ambiental a curto prazo será menos rentável sob o ponto de vista económico mas o desrespeito pelo ambiente a longo prazo, mesmo sob o ponto de vista económico, poderá ser catastrófico. Por exemplo, uma agricultura intensiva utiliza, por norma, uma grande quantidade de pesticidas e adubantes inorgânicos que poderão vir a destruir um recurso natural importantíssimo já referido em capítulo anterior, a água potável, e que, de forma alguma devera ser considerada pertença de um só povo ou nação.

INTERDEPENDÊNCIA

A propósito da interdependência entre as nações, Bahá’u’lláh escreveu: “ O bem estar da humanidade, a sua paz e segurança são irrealizáveis, a não ser e até que se estabeleça firmemente a sua unidade ” e sublinhando “ Aquele que e o vosso Senhor o Todo-Misericordioso nutre em Seu coração o desejo de ver toda a raça humana como uma só alma e um só corpo ” [i] e mais adiante: “O que o Senhor ordenou como o remédio soberano e o mais poderoso instrumento para a cura do mundo inteiro é a união de todos os seus povos numa Causa Universal, numa Fé comum.” [ii] O princípio da unidade deverá ser compreendido e manifesto nas nossas vidas, e as instituições que se baseiam nesse princípio deverão emergir, de forma a que uma nova ordem mundial venha a desabrochar. O reconhecimento do preço da desunião e da inevitabilidade da união do género humano é um estágio crucial na transformação social. À medida que as questões de pressão ambiental, guerras e desigualdade começarem a ser vistas como part

A transição

Os antigos sistemas, culturas e estruturas sociais que se mantiveram isolados, correm o risco de, na presente época, desaparecerem, a menos que se adaptem. Por vezes, na Natureza, há espécies que têm um grande poder de disseminação num curto espaço de tempo, mas que têm uma existência conspícua, pois são substituídas por outras formas superiores de vida. Imagine-se um terreno completamente despido de vegetação, as primeiras espécies a ocupar o terreno são plantas rasteiras de pequeno porte que se disseminam facilmente mas que mais tarde virão a ser substituídas por árvores, que tem um crescimento bastante mais lento. Algo de semelhante vai acontecendo na sociedade humana da presente época, sistemas como o comunismo, nacionalismo ou capitalismo desenfreado, são infestantes que se disseminaram rapidamente mas que vão sendo substituídos aos poucos e poucos, mesmo que por vezes aparentem voltar. É um período de caos que só desaparecerá quando novas estruturas surgirem. Para os Bahá’is

Um Futuro Melhor

Encontrei este texto em Inglês e que considero excelente (não o consegui traduzir de forma que considere satisfatória) . The Promise of a Better Future The Bahá'ís believe that there are dual processes at work in the world: the one best characterized as spiritualizing, embryonic, and beneficial to humanity; the other is the decaying and destruction of institutions and ways of thinking that no longer serve an evolving worldwide civilization. The Bahá'ís are optimistic that humanity will survive the serious environment challenges and development issues facing it. They believe that the covenant God made with Abraham and Noah and has renewed with every Messenger sent to humanity is evidence of the long-term viability of humanity. This does not, however, allow humanity to abdicate its stewardship responsibilities nor the huge commitment to persevere and make sacrifices and changes that will transform the world. Shoghi Effendi looked forward to this renewal of civilization: In s