A ciência e a religião
Ao longo da história de que há registo, a consciência humana sempre dependeu de dois sistemas básicos de conhecimento, através dos quais as suas potencialidade se foram progressivamente revelando: a ciência e a religião.
Ambas agiram como verdadeiras progenitoras da civilização. A eficácia desta estrutura dualista foi maior durante os períodos em que a religião e a ciência coexistiram em harmonia.
Para a protecção ambiental é necessário que a humanidade reja os poderes latentes na sua consciência de forma disciplinada e consciente, na sua vida moral e intelectual.
Na sociedade contemporânea a ciência desfruta de um respeito universal. O nível de educação, na sua vertente intelectual, é cada vez mais vista como sinónimo de desenvolvimento. Quanto mais abrangente for o sistema escolar, relativamente aos diferentes sectores da sociedade, maiores potencialidades humanas terá essa nação.
A expansão do conhecimento, a todos os níveis, permite uma elevação do nível da capacidade humana e será uma forma de enfrentar os diferentes problemas ambientais, económicos e sociais. O desafio que se coloca diz respeito à forma de como a ciência e a tecnologia deverão ser empregues.
Se se cair no erro de permitir que a ciência apenas sirva um grupo restrito de povos ou nações corre-se o perigo de aumentar o já vasto fosso que separa ricos de pobres. Jamais a actividade científica deverá ser pertença de um fragmento da sociedade.
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