Cálculo do PNB

Por exemplo, para o calculo do PNB (Produto Nacional Bruto) de cada pais não entra em linha de conta com a destruição dos recursos naturais, como é o caso das florestas e de solo arável. Outro dado enganador diz respeito à produção agrícola, considera-se que quanto maior for esta, melhor será, e não é levado em linha de conta os custos ambientais. Uma produção agrícola respeitadora do equilíbrio ambiental a curto prazo será menos rentável sob o ponto de vista económico mas o desrespeito pelo ambiente a longo prazo, mesmo sob o ponto de vista económico, poderá ser catastrófico. Por exemplo, uma agricultura intensiva utiliza, por norma, uma grande quantidade de pesticidas e adubantes inorgânicos que poderão vir a destruir um recurso natural importantíssimo já referido em capítulo anterior, a água potável, e que, de forma alguma devera ser considerada pertença de um só povo ou nação.

Comentários

Elfo disse…
Pois é, João, enquanto não nos voltarmos para o que realmente nos interessa neste momento que seria a silvicultura, que iria resolver parte dos nosso problemas ambientais; o nosso país é uma zona de castanha, por excelência, só que um castanheiro demora 50 anos a crescer e, no entanto, arde como qualquer pinheiro durante um violento incêndio...! O castanheiro, para além de não ser uma árvore do fogo como o pinho, é uma das nossas árvores autóctenes, e que foi durante séculos acarinhada pelas populações por ser uma rica fonte alimento. Não esqueçamos que a batata, que veio substituir a castanha, só aparece na Europa, vinda do Novo Mundo, por volta do ano 1500 dc. A castanha é ainda um fruto muito procurado na Europa e é muito bem pago. Outro fruto muito procurado é a amora silvestre, que tem inúmeras aplicações. O medronho é outro fruto, tal como o zimbro que também é muito procurado e muito bem pago. No entanto, os "nossos" agricultores destroem matagal..., onde se dão estas espécies, destruindo a flora que nos é tão característica e descontrolando o equilibrio ambiental. Não somos os primeiros a destruir os nossos recursos naturais. O maior destruidor português, da nossa floresta primitiva foi..., o Infante D. Henrique, que importou os pinheiros do norte da Europa, pois era uma árvore de crescimento rápido e era essêncial para a construção das caravelas, para isso destruiu o carvalho e o castanheiro. Pois e assim trocámos os majestosos carvalhos e castanheiros, por pinheiros que ardem com uma facilidade espantosa, ao contrário do nosso castanheiro. Hoje com as tecnologias da celulose, voltamos ao massacre de mais algumas árvores, como o sobreiro e o olival para se plantarem Eucaliptos - não deixam crescer nada à sua volta, pois absorvem toda aágua que podem do subsolo -, mais uma vez importados, desta vez da Austrália. O Kiwi - outra árvore dos trópicos -, veio arrancar as figueiras e assim por diante. Enfim, tudo se baseia na ignorância e na ganância dos povos em obter lucro fácil no menor espaço de tempo possível.

Mensagens populares deste blogue

O Sol

II. A vinda de Maomé profetizada por Jesus

The Sloan Digital Sky Survey