O Naw Rúz


O Ano Novo (Naw Rúz) aproxima-se para os Bahá'ís, sendo coincidente com o equinócio da Primavera.

A simbologia de uma nova vida está presente nesta data. Durante o mês (de 19 dias) que antecede o Ano Novo os Bahá'ís devem-se abster de alimentos entre o nascer do Sol e Pôr-do-Sol, estando presente a noção do contacto que temos com a Natureza e com os Corpos Celestes - neste caso o "Astro-Rei".

A religião Bahá’i é a religião da Beleza. O mundo futuro dever-se-á apresentar bastante diferente das imagens que nos vão sendo oferecidas. De forma alguma se assemelhará ao género de filmes de ficção científica em que tudo surge feito de material sintético. As Escrituras Bahá’is estão imbuídas de imagens encontradas na Natureza e os Seus lugares Sagrados são embelezados por jardins.
Bahá’u’lláh refere-se a Si Próprio como:

“A Primavera Divina” ,“O Rouxinol do paraíso que canta sobre a Árvore da Eternidade com santas e suaves melodias” , “Sou Eu o Sol da Sabedoria do Oceano do Conhecimento. Dou alento aos esmorecidos e revivifico os mortos. Sou a Luz que guia, que ilumina o caminho. Sou o Falcão real, no braço do Omnipotente. De cada ave desfalecida, desdobro as asas caídas e impulsiono-lhe o voo”.

A beleza é um ornamento que é intrínseco à própria Revelação Bahá’i.

No início do Livro Sacratíssimo Bahá’u’lláh diz:

“Observai os Meus Mandamentos por Amor à Minha beleza.”

Nas Palavras Ocultas Ele diz:

”Velado em Meu Ser imemorial e na eternidade antiga de Minha Essência, conheci Meu amor por ti e assim te criei, gravando em ti Minha imagem e revelando-te Minha beleza.

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