A Cimeira de Copenhaga
No Jornal "Público" em 07.12.2009 vem escrito "ONU prevê cimeira histórica em Copenhaga"
E cito.
"A cimeira de Copenhaga, que discutirá o próximo passo internacional contra o aquecimento global, começa hoje já com uma conclusão prévia: nunca o mundo esteve tão ligado à causa climática como agora. Nas próximas duas semanas, a capital dinamarquesa estará transformada numa arena política sem precedentes em torno de um só tema ambiental.
Copenhaga poderá ficar marcada como a conferência ambiental da ONU que reuniu mais líderes mundiais. Até sábado passado, estava confirmada a presença de 105 chefes de Estado e de governo, representando 89 por cento da riqueza mundial e 80 por cento das emissões de gases com efeito de estufa, segundo dados divulgados pelo primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.
Poucas confirmações faltam para Copenhaga ultrapassar a Cimeira da Terra, que reuniu 108 líderes no Rio de Janeiro, em 1992. A presença dos responsáveis máximos de tantos países - incluindo os mais importantes na questão climática - está a ser vista como um sinal histórico.
"Estou muito optimista", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa entrevista ao diário dinamarquês Berlingske Tidende. "Vamos chegar a um acordo, e acredito que este acordo será assinado por todos os membros da Nações Unidas, o que é histórico", afirmou.
A conferência climática de Copenhaga poderá adoptar o esqueleto de um novo tratado para suceder ao Protocolo de Quioto, que obriga os países desenvolvidos a reduzirem ligeiramente as suas emissões de gases com efeito de estufa só até 2012.
Um painel científico da ONU estima que, até 2050, as emissões de todos os países do mundo, somadas, precisam de cair metade do que eram em 1990, de modo a evitar um aquecimento global com dimensões incomportáveis."
Se as negociações correrem bem, o novo tratado será concluído ao longo de 2010. "Com tantos chefes de Estado e de governo juntos, vamos obviamente chegar a um acordo, primeiro um acordo político e, imediatamente depois, um documento legalmente vinculativo", disse Ban Ki-moon.
Confesso não estar particularmente optimista quanto às tomadas de decisão das potências potências poluidoras: os EUA e a China. Este é um dos caso em que, nós europeus, podemos ser um farol para o mundo.
De entre as questões mais problemáticas continuo a pensar que a "libertação" do petróleo tem de estar cada vez mais nas nossas agendas.
E cito.
"A cimeira de Copenhaga, que discutirá o próximo passo internacional contra o aquecimento global, começa hoje já com uma conclusão prévia: nunca o mundo esteve tão ligado à causa climática como agora. Nas próximas duas semanas, a capital dinamarquesa estará transformada numa arena política sem precedentes em torno de um só tema ambiental.
Copenhaga poderá ficar marcada como a conferência ambiental da ONU que reuniu mais líderes mundiais. Até sábado passado, estava confirmada a presença de 105 chefes de Estado e de governo, representando 89 por cento da riqueza mundial e 80 por cento das emissões de gases com efeito de estufa, segundo dados divulgados pelo primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.
Poucas confirmações faltam para Copenhaga ultrapassar a Cimeira da Terra, que reuniu 108 líderes no Rio de Janeiro, em 1992. A presença dos responsáveis máximos de tantos países - incluindo os mais importantes na questão climática - está a ser vista como um sinal histórico.
"Estou muito optimista", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa entrevista ao diário dinamarquês Berlingske Tidende. "Vamos chegar a um acordo, e acredito que este acordo será assinado por todos os membros da Nações Unidas, o que é histórico", afirmou.
A conferência climática de Copenhaga poderá adoptar o esqueleto de um novo tratado para suceder ao Protocolo de Quioto, que obriga os países desenvolvidos a reduzirem ligeiramente as suas emissões de gases com efeito de estufa só até 2012.
Um painel científico da ONU estima que, até 2050, as emissões de todos os países do mundo, somadas, precisam de cair metade do que eram em 1990, de modo a evitar um aquecimento global com dimensões incomportáveis."
Se as negociações correrem bem, o novo tratado será concluído ao longo de 2010. "Com tantos chefes de Estado e de governo juntos, vamos obviamente chegar a um acordo, primeiro um acordo político e, imediatamente depois, um documento legalmente vinculativo", disse Ban Ki-moon.
Confesso não estar particularmente optimista quanto às tomadas de decisão das potências potências poluidoras: os EUA e a China. Este é um dos caso em que, nós europeus, podemos ser um farol para o mundo.
De entre as questões mais problemáticas continuo a pensar que a "libertação" do petróleo tem de estar cada vez mais nas nossas agendas.
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