Tendes vós excluído de Mim por causa de Meu Nome?

Tendes vós excluído de Mim por causa de Meu Nome? Por que razão não ponderais isto em vossos corações? Dia e noite tendes estado invocando vosso Senhor, o Omnipotente, mas quando veio o céu da eternidade em Sua grande glória, d’Ele vos apartaste, permanecendo submersos na negligência.

A exclusão pelo nome é um tema já debatido no Novo Testamento entre Jesus e os fariseus. Altura que Ele clamou contra os julgamentos superficiais dos homens.
O nome ou título dos Profetas ou Mensageiros Divinos expressam a sua divindade como é o caso de “Cristo” que em grego significa “ungido”.

Assim, Bahá’u’lláh em árabe significa “Glória de Deus”. Sendo que nos Evangelhos é referido que o “Filho do Homem” virá na “Glória do Pai”.

Há várias referências no Antigo e Novo Testamento ao título “Glória de Deus”.
Poderá haver outras razões para os cristãos fazerem do título um “véu”.
Desde o facto de Pedro se referir que não poderá haver salvação sob o céu sem ser com Cristo.

No entanto no Apocalipse (19:13) há a referência a “Palavra de Deus”, o que encerra um significado mais abrangente.

Aquele que será o maior Profeta (sem almejar o título de Manifestante) do Antigo Testamento Isaías refere-se ao Messias com as seguintes palavras “e o seu será chamado de Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6).

Havendo no capítulo 7:14 a designação de “Emanuel”, que traduzido significa “Deus connosco”. Sabemos que esta profecia se refere à Pessoa de Jesus porque assim é testemunhado em Mateus (1:23).

Assim, é justo considerar que Bahá’u’lláh é uma referência a Jesus.
No livro do Apocalipse de São João (3:12) está referido: “…e escreverei sobre ele o Meu novo nome.” Ou (2:17 Dar-lhe-ei uma rocha branca e sobre a pedra um novo nome que ninguém conhece exceptuando quem a recebe.”

Bahá’u’lláh identifica-se a Ele próprio como Quem cumpre as profecias do Novo Testamento na continuação da Epístola.

Segue “Por que razão não ponderais isto em vossos corações?” clamando que a aceitação da Fé resulta da iluminação pelo Espírito Santo mais do que pela razão, como é o caso de quando Jesus perguntou aos Seus discípulos (ver onde está) “Quem dizeis que Eu Sou? ” ao que Pedro “Tu és o Cristo Filho do Deus Vivo” e Jesus disse que a resposta vinha do alto.

Prosseguindo com este parágrafo “Dia e noite tendes estado invocando vosso Senhor, o Omnipotente, mas quando veio o céu da eternidade em Sua grande glória, d’Ele vos apartaste, permanecendo submersos na negligência.”

Ao referir-se a “Dia e Noite” poderá significar a totalidade do tempo, isto é correspondendo às 24 horas ou também poderá significar as épocas áureas simbolizadas por “dia” e as menos gloriosas ou sombrias por “noite”. “O céu da eternidade em Sua grande glória” poderá ser entendido como uma referência directa a o “Filho do Homem” virá “sobre as nuvens com grande poder e glória” (Mateus 24:30). Posteriormente nesta Epístola Bahá’u’lláh afirmará vir investido de grande poder e glória nos versos VI:2 e XVIII: 5.

No Livro da Certeza (Kitabi-I-Qan) é explicada o significado desta passagem, esclarecendo o significado de “céu” e “nuvens”.

O Termo "Céu" tem um significado espiritual no Livro do Apocalipse.

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