Bons e Maus

Quando há confrontos entre povos sabemos que cada um tem a sua verdade. Não me esqueço de ouvir persas, enquanto eu descrevia as nossas gloriosas façanhas de descobridores cantadas nos Lusíadas, a considerar os nossos antepassados como piratas.
Também na fundação do Estado de Israel o lado do confronto determinará a verdade de cada um.
É um assunto delicado e melhor faria se não escrevesse sobre ele. Vou-me referir à troca de prisioneiros e cadáveres entre o Hezbollah e Israel. Reparemos como cada uma das partes do confronto valoriza a pessoa humana - não só dos seus mas também a dos outros.
Não, não sou imparcial nesta situação.

Comentários

Anónimo disse…
Ó João, lá estou outra vez às turras contigo. Então os "nossos gloriosos descobrimentos" não iam só à pilhagem pelas costas do atlântico ? Que eu saiba diziam que era para a expansão da Fé de Cristo, mas à pala de fazer fiéis para cristo, tornaram-se ladrões, piratas e assassinos. Luíz Vaz de Camões não fez mais que pegar nos textos de Vírgilio e adaptá-los as viagens do Gama. Na verdade as riquezas que traziam para a europa, eram nem mais nem menos que escravos, ouro e marfim... és capaz de me dizer onde está a glória dos descobrimentos? Não sei se já leste o "LIVRO NEGRO DOS DESCOBRIMENTOS", mas se calhar era capaz de não ser má ideia como livro de férias de verão.
Anónimo disse…
Pois é João, existem os bons, os maus, os menos bons e os assim-assim, não é, João?

Então onde metes a Mossad e os Palestinos?
Se calhar... os Palestinos já lá estavam quando os Israelitas voltaram de "férias" das diásporas por esse mundo fora... há que ler e reler "O Ladrão na Noite".
Deixa lá João, hoje virei-me para o teu blogg.
Um abraço, rapaz.

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