Heisenberg
Neste século, o físico alemão Heisenberg (1901-76) estabeleceu o princípio da incerteza no domínio das partículas subatómicas. Para ele há um limite fundamental para explicação da realidade dos factos porque a observação é feita, não só em função daquilo que é observado, mas também pelo observador. Por exemplo, a posição e o momento da partícula não podem ser medidos, de forma coerente, ao mesmo tempo. Se a posição é determinada o tempo será incerto, se o tempo é determinado a posição será incerta. Por consequência, no domínio em questão, não se poderá determinar se a luz ou matéria é constituída por partículas ou ondas. Para Heisenberg, a disposição do observador perante determinado fenómeno, no domínio das partículas subatómicas poderia modificar o seu significado. Isto vem a ter um impacto profundo, apesar da limitação do domínio.
Se passarmos isto para a esfera do mundo real questões respeitantes a ética e moral passam a ser parte integrante do intelecto na pesquisa científica. O método científico está a mudar a nossa visão do Universo, e da própria Natureza.
Resumindo, o homem através da posse deste perfeito talento da investigação científica, torna-se o produto mais nobre da criação, o governador da natureza...[ii]
Se passarmos isto para a esfera do mundo real questões respeitantes a ética e moral passam a ser parte integrante do intelecto na pesquisa científica. O método científico está a mudar a nossa visão do Universo, e da própria Natureza.
Na Fé Bahá’i a ciência é descrita como “a governante da natureza e seus mistérios, o único meio pelo qual o homem explora as leis fundamentais da criação material”[i]:
“...O homem, através do exercício de seu poder científico, intelectual... pode modificar, transformar e controlar a natureza de acordo com os seus próprios desejos e usos. A ciência, por assim dizer, é o quebrar das leis da natureza.
Considerai, por exemplo, que o homem de acordo com a lei natural, deve habitar a superfície da terra. Porém, ao superar esta lei e restrição ele navega em navios sobre o oceano, sobe ao zénite em aviões e mergulha nas profundidades do oceano em submarinos. Isto é contra a lei da natureza e uma violação da sua soberania e domínio.
As leis e métodos da natureza, os segredos ocultos e mistérios do universo, as descobertas invenções humanas , todas as nossas aquisições científicas poderiam naturalmente permanecer ocultas e desconhecidas, mas o homem, através da sua perspicácia intelectual investiga-as do plano invisível, trá-las para o plano do visível, expõe-nas e explica-as. Por exemplo, um dos mistérios da natureza é a electricidade. De acordo com a natureza esta força, esta energia, poderia permanecer latente e oculta, mas o homem cientificamente rompe as próprias leis da natureza, domina-as e submete-as para seu próprio benefício.
“...O homem, através do exercício de seu poder científico, intelectual... pode modificar, transformar e controlar a natureza de acordo com os seus próprios desejos e usos. A ciência, por assim dizer, é o quebrar das leis da natureza.
Considerai, por exemplo, que o homem de acordo com a lei natural, deve habitar a superfície da terra. Porém, ao superar esta lei e restrição ele navega em navios sobre o oceano, sobe ao zénite em aviões e mergulha nas profundidades do oceano em submarinos. Isto é contra a lei da natureza e uma violação da sua soberania e domínio.
As leis e métodos da natureza, os segredos ocultos e mistérios do universo, as descobertas invenções humanas , todas as nossas aquisições científicas poderiam naturalmente permanecer ocultas e desconhecidas, mas o homem, através da sua perspicácia intelectual investiga-as do plano invisível, trá-las para o plano do visível, expõe-nas e explica-as. Por exemplo, um dos mistérios da natureza é a electricidade. De acordo com a natureza esta força, esta energia, poderia permanecer latente e oculta, mas o homem cientificamente rompe as próprias leis da natureza, domina-as e submete-as para seu próprio benefício.
Resumindo, o homem através da posse deste perfeito talento da investigação científica, torna-se o produto mais nobre da criação, o governador da natureza...[ii]
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