Emprego da ciência Evolução do pensamento ocidental

Cerca de 300 anos A.C. a cultura e filosofia grega foram penetrando no mundo mediterrânico, através das conquistas de Alexandre o Grande. O poder da filosofia grega e a sua capacidade de análise influenciou, mesmo que de forma adaptada, diferentes religiões e tradições culturais. Posteriormente os romanos, que eram mestres em artes bélicas, engenharia e direito permitiram
que muito do seu pensamento se baseasse no dos antigos gregos. Assim a filosofia grega penetrou nos diferentes territórios conquistados pelos romanos, sendo um deles a Palestina, local onde surgiu o cristianismo. Sócrates, por exemplo, estudou na Palestina onde aprendeu a ideia e um Deus único e da igualdade entre todos os homens. Mais tarde este filósofo viria a ser condenado à morte após ter defendido esta linha de pensamento.

Após o surgimento do cristianismo a filosofia e língua grega que eram dominantes nessa região influenciaram o seu pensamento, e foram-se disseminando no mundo à medida que este se difundia.

De forma muito grosseira poder-se-á considerar que houve dois grandes filósofos que formaram as duas grandes correntes de pensamento, Platão, discípulo de Sócrates, e Aristóteles. O que mais terá influenciado o pensamento moderno será Platão. A maior diferença entre ambos dizia respeito à forma de como entendiam o relacionamento entre o intelecto e o mundo exterior, o
que também poderá ser entendido como a relação entre a humanidade e a natureza.

Platão considerava que a alma existia num mundo aparte do terreno e que o pensamento está separado do mundo que o rodeia.

No entanto, para Aristóteles tudo o que está no nosso intelecto provem do sensorial. Assim o pensamento é altamente influenciado pelo ambiente que o rodeia. Esta disputa prevaleceu desde a antiga Grécia passando pela Idade Media até ao século dezassete.

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