10.A mudança necessária
Face ao actual compor tamento irrespon sável Eugénio Sequeira, presidente da L.P.N. (Liga para a Protecção da Natureza) pergunta:
”Se os cientistas reunidos num painel do mais importante Fórum Internacional, as Nações Unidas, alertam desta forma, porque não se tomam medidas concretas?”.
A crença de que a maximização da qualidade de vida, bem-estar e riqueza dependem exclusivamente do crescimento económico deverá ser posta de lado. A concepção antropocêntrica tem que ser preterida relativamente a uma concepção mais ecocêntrica.
Eugénio Sequeira escreve:
“Todos aceitam que o sistema económico tal como existe é inevitável, mesmo que leve à destruição do Planeta, pois todos os modelos existentes e viáveis do ponto de vista político se baseiam naquilo que consideram o universo normal. Não nos podemos conformar com a destruição do planeta, necessitamos urgentemente de uma outra visão do mundo, de uma forma de estar no mundo, aceitando que o homem é hoje responsável pelo ecossistema global, e que não é possível um modelo de sociedade baseado no consumo. Os cientistas que estudam as alterações climáticas vieram em fins de 1995 e início de 1996 marcar limites e urgências. Assim saibamos nós romper com a tradição e encontrar uma nova civilização baseada na compreensão e respeito pela nossa casa - a Terra”.
Dez anos depois os avisos retornam - e o tempo escasseia.
”Se os cientistas reunidos num painel do mais importante Fórum Internacional, as Nações Unidas, alertam desta forma, porque não se tomam medidas concretas?”.
A crença de que a maximização da qualidade de vida, bem-estar e riqueza dependem exclusivamente do crescimento económico deverá ser posta de lado. A concepção antropocêntrica tem que ser preterida relativamente a uma concepção mais ecocêntrica.
Eugénio Sequeira escreve:
“Todos aceitam que o sistema económico tal como existe é inevitável, mesmo que leve à destruição do Planeta, pois todos os modelos existentes e viáveis do ponto de vista político se baseiam naquilo que consideram o universo normal. Não nos podemos conformar com a destruição do planeta, necessitamos urgentemente de uma outra visão do mundo, de uma forma de estar no mundo, aceitando que o homem é hoje responsável pelo ecossistema global, e que não é possível um modelo de sociedade baseado no consumo. Os cientistas que estudam as alterações climáticas vieram em fins de 1995 e início de 1996 marcar limites e urgências. Assim saibamos nós romper com a tradição e encontrar uma nova civilização baseada na compreensão e respeito pela nossa casa - a Terra”.
Dez anos depois os avisos retornam - e o tempo escasseia.
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