A Água (4)
Outro problema que ocorre em Portugal diz respeito à gestão dos ecossistemas ribeirinhos.
Estes ecossistemas asseguram a depuração das águas, reduzem os riscos naturais de secura ou inundação, são fonte de importantes recursos pesqueiros, asseguram a manutenção dos níveis freáticos dos terrenos adjacentes, são repositório de um património faunístico e florístico francamente diversificado e propor cionam uma bela paisagem. Para a depuração das águas será tanto ou mais importante a preservação da Natureza do que a implementação de sistemas de tecnologia avançada.
Mais de metade das disponibilidades hídricas são afectadas pela poluição, há que destacar os troços terminais dos rios Ave, Leça, Douro, Vouga, Tejo e Sado.
Diferentes razões terão contribuído para esta situação: desflorestação de áreas de cabeceira, lixiviação de fertilizantes e pesticidas utilizados na lavoura, extracção de inertes em locais inadequadas e lesivos para a fauna, descargas de lixos industriais, destruição de vegetação ripícola, etc.
A poluição das águas também não é a sua única ameaça. Uma outra diz respeito a sobre-exploração das águas subterrâneas, é o caso do Algarve. A exploração excessiva de água tem conduzido ao seu progressivo salgamento em zonas onde anteriormente só se extraía água potável. E não deixa de ser preocupante a aparente tendência para a progressiva desertificação climática a que Portugal tem estado sujeito.
A depauperação dos recursos pesqueiros está directamente relacionada com a degradação dos ecossistemas ribeirinhos. São eles que asseguram o habitat de aves aquáticas e são poiso para inúmeras aves migradoras. Eles são imprescindíveis para a vida na Terra, deverão ser preservados como suportes de biodiversidade e não apenas como fontes de captação de água ou se sua rejeição.
O próprio conceito de qualidade de água tem evoluído, já não pode ser apenas compreendido entre parâmetros físico-químicos, os biológicos também têm que ser tomados em conta.
A água potável poderá vir a ser num futuro próximo, e em parte já o é no presente, uma das matérias-primas mais cobiçadas.
Estes ecossistemas asseguram a depuração das águas, reduzem os riscos naturais de secura ou inundação, são fonte de importantes recursos pesqueiros, asseguram a manutenção dos níveis freáticos dos terrenos adjacentes, são repositório de um património faunístico e florístico francamente diversificado e propor cionam uma bela paisagem. Para a depuração das águas será tanto ou mais importante a preservação da Natureza do que a implementação de sistemas de tecnologia avançada.
Mais de metade das disponibilidades hídricas são afectadas pela poluição, há que destacar os troços terminais dos rios Ave, Leça, Douro, Vouga, Tejo e Sado.
Diferentes razões terão contribuído para esta situação: desflorestação de áreas de cabeceira, lixiviação de fertilizantes e pesticidas utilizados na lavoura, extracção de inertes em locais inadequadas e lesivos para a fauna, descargas de lixos industriais, destruição de vegetação ripícola, etc.
A poluição das águas também não é a sua única ameaça. Uma outra diz respeito a sobre-exploração das águas subterrâneas, é o caso do Algarve. A exploração excessiva de água tem conduzido ao seu progressivo salgamento em zonas onde anteriormente só se extraía água potável. E não deixa de ser preocupante a aparente tendência para a progressiva desertificação climática a que Portugal tem estado sujeito.
A depauperação dos recursos pesqueiros está directamente relacionada com a degradação dos ecossistemas ribeirinhos. São eles que asseguram o habitat de aves aquáticas e são poiso para inúmeras aves migradoras. Eles são imprescindíveis para a vida na Terra, deverão ser preservados como suportes de biodiversidade e não apenas como fontes de captação de água ou se sua rejeição.
O próprio conceito de qualidade de água tem evoluído, já não pode ser apenas compreendido entre parâmetros físico-químicos, os biológicos também têm que ser tomados em conta.
A água potável poderá vir a ser num futuro próximo, e em parte já o é no presente, uma das matérias-primas mais cobiçadas.
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