8. O Problema Automóvel (2)
Continua-se a encarar o crescimento de forma macrocéfala, e é junto das cinturas das grandes cidades que se faz sentir o esforço rodoviário.
Em muitas zonas votadas ao ostracismo as estradas são encaradas como um factor de desenvolvimento, mas estudos realizados no Reino Unido provaram que a construção de estradas não é tão eficaz para a promoção do desenvolvimento regional como acções consertadas com as populações. Estes estudos consideraram o caminho de ferro como uma boa alternativa e que a construção de uma nova estrada induz um aumento de 10% de tráfego logo a seguir à sua abertura. Se por um lado as auto-estradas facilitam o descongestionamento do tráfego existente por outro aumentam-no francamente.
Um caminho de ferro com duas vias pode transportar o mesmo número de pessoas do que 16 pistas de automóveis numa hora. O que não tem evitado que a grande aposta se faca sentir nas auto-estradas. Nas duas últimas décadas estas duplicaram na Europa e a rede de caminhos de ferro praticamente estagnou, em Portugal tem mesmo vindo a diminuir.
O automóvel é entendido como o zénite da liberdade individual mas sendo conhecidos os malefícios que traz à colectividade torna-se um caso em que o direito do indivíduo entra em confronto com a defesa da colectividade e das gerações vindouras.
O lobby da construção de automóveis, como de estradas, é poderosíssimo e poucos estarão dispostos a abdicar dos seus direitos individuais. Urge procurar medidas alternativas, dever-se-ia investir cada vez mais em fontes de energia não poluentes.
Em muitas zonas votadas ao ostracismo as estradas são encaradas como um factor de desenvolvimento, mas estudos realizados no Reino Unido provaram que a construção de estradas não é tão eficaz para a promoção do desenvolvimento regional como acções consertadas com as populações. Estes estudos consideraram o caminho de ferro como uma boa alternativa e que a construção de uma nova estrada induz um aumento de 10% de tráfego logo a seguir à sua abertura. Se por um lado as auto-estradas facilitam o descongestionamento do tráfego existente por outro aumentam-no francamente.
Um caminho de ferro com duas vias pode transportar o mesmo número de pessoas do que 16 pistas de automóveis numa hora. O que não tem evitado que a grande aposta se faca sentir nas auto-estradas. Nas duas últimas décadas estas duplicaram na Europa e a rede de caminhos de ferro praticamente estagnou, em Portugal tem mesmo vindo a diminuir.
O automóvel é entendido como o zénite da liberdade individual mas sendo conhecidos os malefícios que traz à colectividade torna-se um caso em que o direito do indivíduo entra em confronto com a defesa da colectividade e das gerações vindouras.
O lobby da construção de automóveis, como de estradas, é poderosíssimo e poucos estarão dispostos a abdicar dos seus direitos individuais. Urge procurar medidas alternativas, dever-se-ia investir cada vez mais em fontes de energia não poluentes.
Comentários
Ya Bahá’u’l-Abhá!
Postei em meu blog um texto comparando deuses romanos aos dias da semana e aos pecados capitais.
Seu comentário é de máxima importância!
Um abraço e feliz ano novo.
O link para o post:
http://eneadactilo.blogspot.com/2006/12/deuses-e-pecados-capitais.html
O Brasil é um país enorme e as estradas q ainda estão nas mãos do governo (São Paulo já privatizou todas e são maravilhosas porém com um pedágio muito caro) estão sucateadas.
A solução seria uma rede ferroviaria ligando Norte ao Sul, mas isso nenhum presidente cogita.
Infelizmente.