O Martírio do Imame Husayn (conclusão)
Este episódio respeitante ao Imame Husayn foi aprofundado por tudo o que representa para os xiitas e posteriormente para os Bábis e Bahá’ís – o primeiro nome de Bahá’u’lláh era Husayn e Seu segundo nome ‘Ali.
Apesar da violação do Convénio se ter iniciado com a usurpação dos direitos de ‘Ali, e o seu assassinato ser um marco importante, o martírio do Imame Husayn corresponde á grande data dos eventos que marcaram o sacrifícios dos Imames. Muitos afirmam que a sua aparência física correspondia à de seu Augusto Avô.
Uma análise atenta, faz-nos crer que toda esta série de acontecimentos em Karbilá, foi entendida por Husayn como inevitável e mesmo imperiosa de ser cumprida.
Desde o início que ele poderia ter organizado um exército que o seguisse, de forma a ter uma estrutura militar organizada que lhe permitisse sair vencedor de uma qualquer batalha. Mas o seu comportamento demonstra que não tinha como objectivo a conquista do poder temporal. Na realidade, chegou a pedir aos seu companheiros que o deixassem só face ao inimigo.
Desde sempre, procurou uma revolução na consciência dos seguidores do Islão. Se conquistasse o poder terreno derrubaria aquele perversa dinastia, mas mais tarde outra poderia vir a substitui-la. Assim, procurou uma revolução de consciências, de forma a combater o mal instalado na comunidade muçulmana.
Poderemos materializar a sua atitude em termos de acção e reacção.
Quando Maomé iniciou o Seu ministério, no mundo árabe pré-islâmico, provocou uma acção que contrariava muitas práticas de então mas agora, passados trinta e seis anos, havia uma reacção aos Seus ensinamentos e práticas. Husayn procurou uma reactivação dos valores ensinados por seu Augusto Avô.
O confronto entre Husayn e Yazid, correspondia à acção contra uma reacção, que encarnava um estilo de vida profundamente reaccionário aos ensinamentos do Profeta. Era um confronto entre o representante da lei divina contra a casta bárbara que ia combatendo o Islão na sua própria sede temporal.
Para o sucesso do seu objectivo, o de reatar a acção, Husayn necessitava de abalar as consciências e isso não poderia ser alcançado sem sofrimentos e sacrifícios – o que explica ter trazido a família consigo.
Observando a brutal e crueldade das forças reaccionárias, Husayn sabia que após o matarem iriam tomar as suas mulheres e crianças como cativas até Damasco. Na realidade, esta caravana de cativos seria testemunha de Husayn e tocaria o coração dos muçulmanos, que ponderariam sobre toda a tragédia.
Desta forma, nunca poderemos saber qual o percurso da história do Islão e do mundo, caso Husayn não se tivesse sacrificado.
Conforme já dissemos para os Bahá’ís o regresso profetizado do Imame Husayn, e que os xiitas aguardam, realizou-se em Bahá’u’lláh – apesar da distinta posição de ambos.
Há uma tradiçã xiita em que Maomé diz: "Oh 'Ali, para ti tenho dois retornos, um antes de Mim e outro após Husayn". O primeiro é uma referência aO Báb e o segundo a Bahá'u'lláh.
Apesar da violação do Convénio se ter iniciado com a usurpação dos direitos de ‘Ali, e o seu assassinato ser um marco importante, o martírio do Imame Husayn corresponde á grande data dos eventos que marcaram o sacrifícios dos Imames. Muitos afirmam que a sua aparência física correspondia à de seu Augusto Avô.
Uma análise atenta, faz-nos crer que toda esta série de acontecimentos em Karbilá, foi entendida por Husayn como inevitável e mesmo imperiosa de ser cumprida.
Desde o início que ele poderia ter organizado um exército que o seguisse, de forma a ter uma estrutura militar organizada que lhe permitisse sair vencedor de uma qualquer batalha. Mas o seu comportamento demonstra que não tinha como objectivo a conquista do poder temporal. Na realidade, chegou a pedir aos seu companheiros que o deixassem só face ao inimigo.
Desde sempre, procurou uma revolução na consciência dos seguidores do Islão. Se conquistasse o poder terreno derrubaria aquele perversa dinastia, mas mais tarde outra poderia vir a substitui-la. Assim, procurou uma revolução de consciências, de forma a combater o mal instalado na comunidade muçulmana.
Poderemos materializar a sua atitude em termos de acção e reacção.
Quando Maomé iniciou o Seu ministério, no mundo árabe pré-islâmico, provocou uma acção que contrariava muitas práticas de então mas agora, passados trinta e seis anos, havia uma reacção aos Seus ensinamentos e práticas. Husayn procurou uma reactivação dos valores ensinados por seu Augusto Avô.
O confronto entre Husayn e Yazid, correspondia à acção contra uma reacção, que encarnava um estilo de vida profundamente reaccionário aos ensinamentos do Profeta. Era um confronto entre o representante da lei divina contra a casta bárbara que ia combatendo o Islão na sua própria sede temporal.
Para o sucesso do seu objectivo, o de reatar a acção, Husayn necessitava de abalar as consciências e isso não poderia ser alcançado sem sofrimentos e sacrifícios – o que explica ter trazido a família consigo.
Observando a brutal e crueldade das forças reaccionárias, Husayn sabia que após o matarem iriam tomar as suas mulheres e crianças como cativas até Damasco. Na realidade, esta caravana de cativos seria testemunha de Husayn e tocaria o coração dos muçulmanos, que ponderariam sobre toda a tragédia.
Desta forma, nunca poderemos saber qual o percurso da história do Islão e do mundo, caso Husayn não se tivesse sacrificado.
Conforme já dissemos para os Bahá’ís o regresso profetizado do Imame Husayn, e que os xiitas aguardam, realizou-se em Bahá’u’lláh – apesar da distinta posição de ambos.
Há uma tradiçã xiita em que Maomé diz: "Oh 'Ali, para ti tenho dois retornos, um antes de Mim e outro após Husayn". O primeiro é uma referência aO Báb e o segundo a Bahá'u'lláh.
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