X. A Revelação Progressiva (1.ª Parte)
Historias acerca dos Profetas e Apóstolos de Deus e a forma como diferentes povos argumentaram e se opuseram perante Eles está descrito na Sura de Hud:
“Enviámos Noé ao seu Povo. Disse-lhes “Eu sou um admoestador explícito para vós. Não adoreis senão a Deus! Eu temo para vós o tormento de um dia doloroso.” Os grandes dos que, entre seu povo, não acreditavam responderam: “Não te vemos senão como um mortal, semelhante a nós, e não vemos que te sigam, sem reflexão, a não ser aqueles que inferiores a nós. Não vemos em vós nenhum favor que vos situe sobre nós; pelo contrário, consideramo-vos impostores.”(Sura de Hud, XI, v.25-27)
Isto é a forma como o povo considerou Noé. Esta mesma atitude aconteceu com o povo de ‘Ád relativamente ao Apóstolo Hud, o de Tamúd face a Sáli, os faraós face a Moisés, os Judeus face a Jesus e o povo de Quaraysh face a Maomé.
“Quando se lhes diz: “Vinde até à verdade que Deus revelou ao Seu Enviado”, respondem: “Basta-nos o que encontrámos proveniente de nossos pais.” “E se os seus pais não estavam no bom caminho?” (Sura “A Mesa, V, v. 104)
A mesma questão poderá ser colocada aos muçulmanos. Se Maomé era para ser o último porque razão o Alcorão anuncia o retorna do Messias e as tradições referem-se à vinda do Mahdi?
Comentários
Parece que eu vim para ficar e atormentar o coitado de João. Me perdoa...
Mas a respeito da questão colocada por ti, tens mesmo razão (Se Maomé era para ser o último porque razão o Alcorão anuncia o retorna do Messias e as tradições referem-se à vinda do Mahdi?)
Gostaria de afirmar que eles, os muçulmanos, não interpretam nada, eles seguem os múllas, o hezbollah ou qualquer outro que para eles simbolize aquilo que aprendem desde a infância. Alias a base fundamental do Islam é submissão. E isto é um trabalho inalterável; dou o exemplo da guerra entre o Irão e o Iraque, tens ideia de quantas crianças (12 anos ou mais um pouco) foram enviadas para a morte (campo de batalha)? Como estas crianças e as suas famílias aceitaram tal atrocidade?
É simples, eles acreditam mesmo que quando morrer (digo quando porquê eles sabem que vão para morrer) através duma chave que um mullá qualquer lhes dá poderão abrir as portas do paraíso, onde serão servidos pelas belas mulheres semi nuas.
Quando um povo é ignorante e dogmático não tem remédio.
O que move este povo começa com medo, depois passa para raiva e o pior é que eles justificam a sua raiva, ela é justa— digamos até chega a ser uma raiva divina.
Claro que eles acreditam no amor de Deus ou amor a humanidade mas desde que esta humanidade seja muçulmano.
Meu caro, tu podes folhar a história e pesquisar obras dos grandes especialistas da matéria mas para compreender mesmo este povo (se exista algo mesmo para compreender) e conhecer a sua realidade tem que conviver com eles e no terreno deles. (Não acredito muito na realidade que tentam descrever na Europa ou nas Américas)
É por isto que digo eles não interpretam nada, desde sempre aprenderam que o Maomé é o último dos profetas e pronto. Acredito que a maioria nem sabe ao certo o que isto significa.
Mais uma vez agradeço-lhe a sua vista ao blog.
No entanto, vou ter de lhe pedir para ser mais moderada com o comentário feitos sobre os muçulmanos como um todo. Conheço pessoalmente muçulmanos que se caracterizam pelo amor que têm à humanidade em geral.
Na realidade tenho como obejctivo mostrar a Bahá'ís, muçulmanos, cristãos, seguidores de outras Religiões, ateus e agnósticos a crença que os Bahá'ís têm na mnesagem de Maomé, O apóstolo de Deus, sem a qual não poderíamos defender pricípios que nos são tão caros como a Paz Universal ou igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres. Pretendo estabelecer pontes e harmonia.
Sabemos o que foi a guerra entre o Irão e o Iraque, como sabemos que Portugal (e outros países) vendeu simultâneamente armas a ambos os beligerantes, tal como a Mossad enviava mensagens aos dois intervenientes para irem destruindo as respectivas frotas.
Também sabemos o que os Talibãs fizeram às Estátuas de Buda ou o que a Inquisição em tempos idos fez a Giordano Bruno. Mas não podemos associar muçulmanos e cristãos a estes actos pura e simplesmente.
Como por exemplo a submissão seja a base fundamental do Islam,
Ou para conhecer este povo tens que conviver com eles mesmo, (nada ofensivo não é mesmo?)
No entanto se exagerei ao mencionar as belas mulheres, tudo bem mas mentira não é, eles aprendem isto desde pequeno; podes crer.
E a respeito da humanidade só me resta confirmar também que ou é muçulmano ou inimigo de Islam para eles, um verdadeiro muçulmano, não há meio-termo, os que tu conheceste são boas pessoas que são muçulmanos, eu também conheço alguns que alias gosto muito deles.
Desculpa a minha ignorância mas a matéria não era sobre a Inquisição e o que Talibãs fizeram às Estátuas de Buda não dá para comparar com o sacrifício dos meninos que os mullás mandaram para guerra e ainda mandam.
Compreendo a tua posição tanto que vou tentar atender o teu pedido, sei que és crente a tua religião que te ensina ser amante da paz e do amor a humanidade mas meu caro João Moutinho nesta matéria tu ainda Não sabes da missa a metade.
Aprende, que estas críticas construtivas não duram sempre.
Para alacançarmos a síntese temos de passar pela antítese. Defendo o esquema clássico de tese + antítese = síntese.
Nunca achei graça a ideologias e pensamentos que considerassem a antítese como um acto de traição.
Boa gente,
As minhas conversas ("turras") com o Elfo devem ser levadas a sério no respeitante à procura que ambos temos pela Unidade do género humano quanto ao resto, não levem muito a sério...
Nunca achei graça a ideologias e pensamentos que considerassem a antítese como um acto de traição.""
Ó Moutinho, então ainda estás nas teses do Platão, olha que Arístóteles não afinava pelo mesmo diapasão e, foi discipulo de Platão. Assim, Karl Jüng embora discipipulo fe Sigmund Freud também não atinava lá muito bem com o mestre, isto só para dar alguns exemplos.
Na lógica Aristotélica fazem-se jogos de lógica com os conceitos e não com as palavras ou com os números. Pitágoras já fazia este tipo de cálculos mentais com números alguns anos antes.