Pequena descrição da vida de Maomé - 3.ª parte

A perseguição daí resultante foi tão árdua que Maomé enviou alguns dos Seus seguidores até à Etiópia pedindo a protecção a um rei cristão. Mesmo aí a perseguição não cessou.

No ano de 619 dois eventos trágicos colocaram a vida de Maomé em perigo. O primeiro correspondeu à morte de Khadija, que tinha sido o Seu grande amparo e o segundo a morte de Abú Tálib, Seu tio e protector. A liderança na casa de Háshim passou para Abú Laháb, também Seu tio mas inimigo jurado. Logo aquele retirou a protecção de que o Profeta tinha usufruído colocando Sua vida em risco. Foi então que teve de recorrer à protecção de um clã que não era o Seu e cujo o chefe era um idólatra.

Em 620 na época da peregrinação a Meca, Maomé encontrou sete homens da tribo khazraj da cidade de Yathrib e converteu-os ao Islão. No ano seguinte regressaram com mais sete homem dessa mesma tribo que se vieram a converter. Estes novos crentes juraram fidelidade ao Profeta; eliminação da idolatria; abolição do sacrifício do primogénito; cessação da calúnia e maledicência. Também prometerem pegar em armas para defender o Profeta. Muitos autores consideram este acontecimento como sendo um ponto chave para o êxito de Maomé.

No ano de 622 o sucesso da mensagem maometana começou a entrar numa espiral de sucesso. Nesse ano setenta e dois homens e três mulheres da cidade de Yathrib vieram jurar aliança com Maomé. Eram provenientes de tribos poderosas e prometeram proteger a vida do Profeta pelas armas, se necessário.

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