O Sêlo dos Profetas e a Lei Islâmica (2.ª parte)

Durante todo o período do ministério de Maomé houve mudanças na lei Islâmica, representando uma evolução gradual na lei Divina. Isto pode ser entendido como a necessidade de mudança nas leis divinas de uma religião para outra, em diferentes épocas, diferentes povos e diferentes locais na Terra. Daí que na Sura “O Conselho” seja explicado que as leis tenham sido enviadas a Noé, Abraão, Moisés e Jesus e mais tarde revelada aos muçulmanos que deverão seguir a Religião e não dividi-la, é lógico que enquanto a religião é só uma, as leis mudam de uma Revelação para a outra. A ausência de argumentos lógicos para o entendimento que a Sharí’ah é eterna torna-se contraditória com o estudo do próprio Alcorão, que mais uma vez descreve as Sagradas Escrituras pelo mesmo nome, apesar da reivindicação avançada pelos seguidores das religiões anteriores.

Sura “A Distinção” (XXV, v.1): “Bendito seja quem revelou aos Seus servos a verdade, para que fosse uma admoestação para os mundos!”

Sura “Os Profetas” (XXI, v.49): “Realmente, demos a Moisés e a Aarão a distinção, guia e admoestação para os piedosos.

Nesses dois versículos tanto no Alcorão como a Tora no original árabe surgem descritos como “Al-Furkan”, sendo traduzidos como “verdade” e “distinção”, ainda que as leis reveladas nesses Livros não fossem as mesmas.

Comentários

SAM disse…
João, como é natural, concordo contigo na questão da unicidade e progressividade religiosa.

Mas o que não percebo é a questão do Selo.

Talvez tenhas explicado nalgum dos posts que eu não apanhei.

Poderias voltar a esse ponto?
João Moutinho disse…
Sam,

Este assunto foi debatido especificamente neste texto e em outros dois que imediatamente o pecederam.

http://www.blogger.com/comment.g?blogID=30203991&postID=115470791952102186
João Moutinho disse…
http://bahaieislao.blogspot.com/2006/08/maom-o-selo-dos-profetas-3-parte.html

Talvez assim seja melhor.

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