Pequena descrição da vida de Maomé - 5.ª parte

No ano 625 após uma série de batalhas o exército de Meca marchou sobre Medina. O exército medinense comandado por Maomé esperou pelo inimigo no Monte Uhud. Após uma árdua batalha o exército medinense foi derrotado.

Consequentemente, o prestígio de Maomé ficou fortemente abalado, o que provocou a rebelião daqueles que tinham prestado juramento à Sua aliança não por pureza de motivo mas sim por uma questão de oportunismo. De entre eles encontravam-se algumas tribos judaicas, e que mais tarde foram obrigadas a abandonar Medina.

No ano 627 veio o derradeiro esforço dos mecanos para derrotarem o Profeta. Aliando-se às tribos judaicas e perfazendo no total um exército de dez mil homens, marcharam sobre Medina. Maomé apenas pode juntar trinta mil homens. Por conselho de Salmán, um persa convertido, Maomé ordenou que se fizesse um fosso à volta da cidade. Este sistema resultou em sucesso. No entanto algumas tribos judaicas que tinham permanecido em Medina entraram em negociações secretas com o inimigo, expondo assim um flanco das defesas. Mais tarde O Profeta castigou os responsáveis pela traição.

Em 628, Maomé decidiu alcançar Meca como peregrino. Quando Ele e os Seus companheiros deixaram Medina foram armados apenas com uma espada. A Sua entrada foi bloqueada, mas após negociações ficou estabelecido que Ele deixaria a cidade mas que no próximo ano realizaria a peregrinação.

Em Fevereiro de 629, sete anos após a Emigração, Maomé voltou a Meca para cumprir o tratado estabelecido no ano anterior. Muitos habitantes de Meca deixaram a cidade, mas alguns como o Seu tio al-Abbás, que tinham tido uma atitude passiva face à Causa, receberam-No de braços abertos.

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